O artista
Ontem um amigo meu espetou-se contra o Magic Johnson. Lembram-se daquele gajo que olhava para um lado e passava a bola para o outro? Pois bem o gajo agora é branco, usa boné e conduz um Suzuki Swift mil e trezentos.
terça-feira, setembro 30, 2003
segunda-feira, setembro 29, 2003
Estudantada
Estudantada
Em resposta à pertinente pergunta do Bell.
O problema da estudantada é muito simples: Hà dois tipos de estudantes: Os burgueses (em minoria) e a plebe (em maioria). Quem comanda? Fácil, os burgueses. O que melhor define os burgueses? Simples, são na sua maioria simpatizantes da corrente muito passadista do Maio de 68. O que define a pelbe? São tão acéfalos como os primeiros mas não têm sequer uma cultura de contra-poder. Aspiram a ser poder. E porquê? Porque as suas famílias investiram todo o parco resultado suado do seu labor analfabeto nessa suposta educação, e logo, lhes inculcam esse sonho pequeno-burguês de ser "doutor".
Ora, e no que dá a mistura destas duas facções assinas? No belo mundo universitário que temos.
Uma comandita de burgueses incultos fascinados com a contra-cultura do BE e com a ideia tola de revolução a liderar uma horda de cegos que se limitam a seguir as modas ultrapassadas, se bem que um tanto contrafeitos (por educação são cavaquistas, educados a seguir a ordem imposta à plebe sendo bons cumpridores e sem fazer ondas: é a chamada cultura do "peão grato")...por eles, estariam felizes com as propinas e com as praxes e com as enxurradas de música pimba que lhes são oferecidas e que sentem como sendo o néctar com que tanto sonharam na aldeia. Mas se todos fazem...porque não também manifestar-se?
É por isso que acho absurda a luta incontinente dos burgueses do BE para salvar a donzela que não quer ser salva. É por isso que a aristocracia (seja do ponto de vista do berço, da capacidade intelectual ou criativa) se mantém à parte do mundo universitário. Esse é um universo marcado por uma tal idiotice que nem o facto de ser infantil desculpa. Ou acham mesmo que metade dos manifestantes faz a menor ideia daquilo que a leva ali? E são tão cegos uns como outros. Abençoada ideia, a da educação para todos não é? Agora queixem-se, e chamem-lhe massificação...
Em resposta à pertinente pergunta do Bell.
O problema da estudantada é muito simples: Hà dois tipos de estudantes: Os burgueses (em minoria) e a plebe (em maioria). Quem comanda? Fácil, os burgueses. O que melhor define os burgueses? Simples, são na sua maioria simpatizantes da corrente muito passadista do Maio de 68. O que define a pelbe? São tão acéfalos como os primeiros mas não têm sequer uma cultura de contra-poder. Aspiram a ser poder. E porquê? Porque as suas famílias investiram todo o parco resultado suado do seu labor analfabeto nessa suposta educação, e logo, lhes inculcam esse sonho pequeno-burguês de ser "doutor".
Ora, e no que dá a mistura destas duas facções assinas? No belo mundo universitário que temos.
Uma comandita de burgueses incultos fascinados com a contra-cultura do BE e com a ideia tola de revolução a liderar uma horda de cegos que se limitam a seguir as modas ultrapassadas, se bem que um tanto contrafeitos (por educação são cavaquistas, educados a seguir a ordem imposta à plebe sendo bons cumpridores e sem fazer ondas: é a chamada cultura do "peão grato")...por eles, estariam felizes com as propinas e com as praxes e com as enxurradas de música pimba que lhes são oferecidas e que sentem como sendo o néctar com que tanto sonharam na aldeia. Mas se todos fazem...porque não também manifestar-se?
É por isso que acho absurda a luta incontinente dos burgueses do BE para salvar a donzela que não quer ser salva. É por isso que a aristocracia (seja do ponto de vista do berço, da capacidade intelectual ou criativa) se mantém à parte do mundo universitário. Esse é um universo marcado por uma tal idiotice que nem o facto de ser infantil desculpa. Ou acham mesmo que metade dos manifestantes faz a menor ideia daquilo que a leva ali? E são tão cegos uns como outros. Abençoada ideia, a da educação para todos não é? Agora queixem-se, e chamem-lhe massificação...
Pergunta do dia
Pergunta do dia
Porque é que a estudantada só faz manifestações a sério quando há governos de direita?
Porque é que a estudantada só faz manifestações a sério quando há governos de direita?
sexta-feira, setembro 26, 2003
Racismo nunca mais!!!
Hoje de manha, estava a tomar o pequeno almoço, ligo a televisão e encontro a imagem toda torcida com duas jovens nuas a brincar ao "espeta-me o vibrador como se fosse um pilão até me sair mandioca pelas orelhas". O estranho é que o som era a musica do genérico do Sitio do Pica-pau amarelo. Quase espirrava o leite para o meio da sala. O da vaca entenda-se. Uma combinação algo estranha.
Fui procurar a imagem daquele som e descobri-o na SIC. A minha pergunta é:
-Como é que a SIC transmite uma série para crianças em que o único personagem preto não tem uma perna, dinheiro para muletas ou uma prótese, e independentemente da estação do ano o seu guarda-roupa resume-se a um barrete de campino e um par de cuecas. Racismo na televisão. Racismo por todo o lado, senão reparem:
-O pigmeu dos pacotes de conguitos. Porque é que uma guloseima para crianças tem na embalagem um pequeno preto armado com uma lança e novamente em cuecas? As crianças portuguesas, que não habitem em Lisboa, crescem a pensar que os pretos ainda estão na idade da pedra, pelo menos da lascada.
- Lembra-se daquela novela em que um personagem passa todos os episódios a dizer que ia conseguir voar somente pelo simples facto de amarrar aos braços um cartão com penas de galinha coladas? de que côr é que ele era? Exacto: P-R-E-T-O, ainda por cima chamado Zelão. Alguns de vós devem pensar: qual o problema, todos os pioneiros da aviação fizeram essas tristes figuras. Meu apaneleirado leitor, a novela desenrolava-se na mesma década em que inventaram o Concorde. Para cúmulo no fim da novela o cabrão do preto atira-se do alto da torre da igreja. Transformou-se em anjo. Nunca percebi se o autor da novela quis demonstrar que o gajo transformou-se em anjo porque arrebentou com os cornos na calçada.
- Quais são os personagens mais imbecis das aventuras do Asterix? Os romanos? Não. Os piratas. Quem é o mais imbecil deles que nem sequer sabe articular os sons? Exacto, o P-R-E-T-O.
Muitos exemplo se afiguram diariamente a todos os nós. Compete à Cagada denunciá-los sem medo de ameaças. Ninguém, mas ninguém me fará retirar os textos do Blog.
Hoje de manha, estava a tomar o pequeno almoço, ligo a televisão e encontro a imagem toda torcida com duas jovens nuas a brincar ao "espeta-me o vibrador como se fosse um pilão até me sair mandioca pelas orelhas". O estranho é que o som era a musica do genérico do Sitio do Pica-pau amarelo. Quase espirrava o leite para o meio da sala. O da vaca entenda-se. Uma combinação algo estranha.
Fui procurar a imagem daquele som e descobri-o na SIC. A minha pergunta é:
-Como é que a SIC transmite uma série para crianças em que o único personagem preto não tem uma perna, dinheiro para muletas ou uma prótese, e independentemente da estação do ano o seu guarda-roupa resume-se a um barrete de campino e um par de cuecas. Racismo na televisão. Racismo por todo o lado, senão reparem:
-O pigmeu dos pacotes de conguitos. Porque é que uma guloseima para crianças tem na embalagem um pequeno preto armado com uma lança e novamente em cuecas? As crianças portuguesas, que não habitem em Lisboa, crescem a pensar que os pretos ainda estão na idade da pedra, pelo menos da lascada.
- Lembra-se daquela novela em que um personagem passa todos os episódios a dizer que ia conseguir voar somente pelo simples facto de amarrar aos braços um cartão com penas de galinha coladas? de que côr é que ele era? Exacto: P-R-E-T-O, ainda por cima chamado Zelão. Alguns de vós devem pensar: qual o problema, todos os pioneiros da aviação fizeram essas tristes figuras. Meu apaneleirado leitor, a novela desenrolava-se na mesma década em que inventaram o Concorde. Para cúmulo no fim da novela o cabrão do preto atira-se do alto da torre da igreja. Transformou-se em anjo. Nunca percebi se o autor da novela quis demonstrar que o gajo transformou-se em anjo porque arrebentou com os cornos na calçada.
- Quais são os personagens mais imbecis das aventuras do Asterix? Os romanos? Não. Os piratas. Quem é o mais imbecil deles que nem sequer sabe articular os sons? Exacto, o P-R-E-T-O.
Muitos exemplo se afiguram diariamente a todos os nós. Compete à Cagada denunciá-los sem medo de ameaças. Ninguém, mas ninguém me fará retirar os textos do Blog.
quinta-feira, setembro 25, 2003
Por favor não aplaudam
Por favor não aplaudam
Pois é. Muitos devem ter adivinhado ao ouvir as notícias, mas cá vai o comunicado oficial: O perigoso lobby que move influências nos corredores da Cúria Romana da Santa Sé é mesmo "a Cagada".
O cardeal Ratzinger não passa de um inofensivo peão na ordem da nossa estratégia. A Ópus Dei um bando de delinquentes inócuos que manipulamos com facilidade. O Papa (conhecido de todos como Santo Padre...ou Sumo Pontífice) é um fantoche habilmente manipulado pela mão certeira e ímpia d´a Cagada. A lista que lhes entregamos após cuidada elaboração é só o começo. Há quem nos critique por esquecermos as conquistas de Vaticano II mas, desenganem-se, o que defendemos é o regresso à idade das trevas. Expurgar o vernáculo da missa e trazer de volta os gloriosos dias do Santo Ofício, sem passar pela casa da partida e receber dois contos são as metas a que nos propusemos, e, não se enganem, elas serão atingidas mais depressa do que leva ao padre Borga dizer "Põe a mão na mão do teu Senhor da Galileia".
Devemos aos nossos leitores a divulgação de mais algumas "recomendações" que fizemos ao J.P. e sus muchachos e que a comunicação social achou por bem não revelar.
Assim, defendemos que, durante a celebração eucarística:
- Seja proibido aplaudir (...ok, esta já conhecem).
- Seja proibido suar
- Seja proibido chamar-se Cláudio, Júlio ou Marcos.
- Seja proibida a acolitagem a raparigas (aposto que já ouviram esta...).
- Seja obrigatório aos acólitos engolir
- Seja proibido os jovens acólitos não fazerem depilação integral
- Seja obrigatório o uso de roupa interior feminina a todos os sacerdotes
- Seja proibido constituirem-se pelotões de fuzilamento dentro das igrejas
- Seja aconselhada a flagelação das raparigas virgens, depois de despidas, sobre o altar, sendo usadas folhas de palma para o efeito
- Seja vedado o accesso a decuriões romanos
- Seja proibida a circulação de drogas pesadas fora do espaço reservado aos sacerdotes
- Seja proibido tossir
- Seja vedada a entrada nas Igrejas a judeus, pretos, deficientes mentais, deficientes físicos, ovo-lacto-vegetarianos, prostitutas brasileiras, brasileiros em geral, mormones, emigras de leste, anões, idosos, crianças, mulheres e homossexuais masculinos.
- Seja proibido pensar.
- Seja proibido coçar-se.
- Seja proibido coçar-se enquanto se pensa.
- Sejam os cristãos aconselhados a denunciar por escrito ou via SMS à Santa Cúria (+44293226060) ou à Confederação para a doutrina e para a Fé (+44293226080) quaisquer infracções a estas determinações.
Etc...
O objectivo é claro: "apontar no sentido da purificação do acto espiritual". Idealmente pretendemos expurgar o "acto espiritual" de qualquer réstea de espiritualidade. Esse cabrão do Jesus Cristo, temos vindo a tentar demonstrá-lo, era comuna e história da grande comunhão fraternal entre os homens está muito mal contada. Já é tempo de cingir o teor metafísico de deus ao respeito reverente pela forma material que se dá aos actos. Além disso, deu-nos um certo gozo por a sacristada toda a discutir formas em vez de tentarem compreender os conteúdos, que, decidimos considerar inatingíveis (por definição) à compreensão material de que somos capazes...
Pois é. Muitos devem ter adivinhado ao ouvir as notícias, mas cá vai o comunicado oficial: O perigoso lobby que move influências nos corredores da Cúria Romana da Santa Sé é mesmo "a Cagada".
O cardeal Ratzinger não passa de um inofensivo peão na ordem da nossa estratégia. A Ópus Dei um bando de delinquentes inócuos que manipulamos com facilidade. O Papa (conhecido de todos como Santo Padre...ou Sumo Pontífice) é um fantoche habilmente manipulado pela mão certeira e ímpia d´a Cagada. A lista que lhes entregamos após cuidada elaboração é só o começo. Há quem nos critique por esquecermos as conquistas de Vaticano II mas, desenganem-se, o que defendemos é o regresso à idade das trevas. Expurgar o vernáculo da missa e trazer de volta os gloriosos dias do Santo Ofício, sem passar pela casa da partida e receber dois contos são as metas a que nos propusemos, e, não se enganem, elas serão atingidas mais depressa do que leva ao padre Borga dizer "Põe a mão na mão do teu Senhor da Galileia".
Devemos aos nossos leitores a divulgação de mais algumas "recomendações" que fizemos ao J.P. e sus muchachos e que a comunicação social achou por bem não revelar.
Assim, defendemos que, durante a celebração eucarística:
- Seja proibido aplaudir (...ok, esta já conhecem).
- Seja proibido suar
- Seja proibido chamar-se Cláudio, Júlio ou Marcos.
- Seja proibida a acolitagem a raparigas (aposto que já ouviram esta...).
- Seja obrigatório aos acólitos engolir
- Seja proibido os jovens acólitos não fazerem depilação integral
- Seja obrigatório o uso de roupa interior feminina a todos os sacerdotes
- Seja proibido constituirem-se pelotões de fuzilamento dentro das igrejas
- Seja aconselhada a flagelação das raparigas virgens, depois de despidas, sobre o altar, sendo usadas folhas de palma para o efeito
- Seja vedado o accesso a decuriões romanos
- Seja proibida a circulação de drogas pesadas fora do espaço reservado aos sacerdotes
- Seja proibido tossir
- Seja vedada a entrada nas Igrejas a judeus, pretos, deficientes mentais, deficientes físicos, ovo-lacto-vegetarianos, prostitutas brasileiras, brasileiros em geral, mormones, emigras de leste, anões, idosos, crianças, mulheres e homossexuais masculinos.
- Seja proibido pensar.
- Seja proibido coçar-se.
- Seja proibido coçar-se enquanto se pensa.
- Sejam os cristãos aconselhados a denunciar por escrito ou via SMS à Santa Cúria (+44293226060) ou à Confederação para a doutrina e para a Fé (+44293226080) quaisquer infracções a estas determinações.
Etc...
O objectivo é claro: "apontar no sentido da purificação do acto espiritual". Idealmente pretendemos expurgar o "acto espiritual" de qualquer réstea de espiritualidade. Esse cabrão do Jesus Cristo, temos vindo a tentar demonstrá-lo, era comuna e história da grande comunhão fraternal entre os homens está muito mal contada. Já é tempo de cingir o teor metafísico de deus ao respeito reverente pela forma material que se dá aos actos. Além disso, deu-nos um certo gozo por a sacristada toda a discutir formas em vez de tentarem compreender os conteúdos, que, decidimos considerar inatingíveis (por definição) à compreensão material de que somos capazes...
terça-feira, setembro 23, 2003
A esquerda e o ambiente
A esquerda e o ambiente
Toda a gente sabe que a esquerda é sinónima de "mau ambiente". Basta uma visita à festa do "Avante!" ou a um inocente plenário dos operários vidreiros da Marinha Grande para saberem do que falo. Não hà quem aguente o ambiente e só os próprios camaradas parecem tolerar com naturalidade a despreocupação generalizada dos seus congéneres para com as mais elementares regras de preservação ambiental (o simples banho, o uso de agentes lavantes neutros, a higiene bucal e capilar, etc...).
No entanto, no que julgo ser uma refinada ironia, a esquerda apresenta-se recalcitrantemente com detentora de "sérias preocupações ambientais". Pergunto-me: O que é mais ecológico? Um conjunto de jovens aristocratas suecos num veleiro decente ou um grupo de gedelhudos mal-cheirosos a bradar a bordo do Greenpeace? Diz quem sabe, que num raio de 3Km em redor do Greenpeace se torna inviável qualquer forma de vida, tal é o poder revolucinário dos odores que emana.
Se em vez de se preocuparem com a teatral repetição dos habituais clichés pró-ambientalistas perfeitamente absurdos que evocam, os neo-ecologistas se dedicassem ao asseio corporal, o aquecimento global deixaria de ser um problema tão grave. Se em vez de fingirem perder o sono por meia dúzia de toiros que "sofrem" na "barbárie medieval" das touradas os gadelhudos analfabetos do costume descobrissem que lavar os dentes, afinal, não é uma prática imposta pelo grande capital, talvez isso lhes permitisse descobrir também que há crimes ambientais grosseiros de maior monta, praticados diariamente, menos fáceis de interpretar precisamente por ser necessária alguma capacidade científica não-enviesada para os poder compreender. Mas a proto-ideologia saloia e a guedelha marxista toldam-lhes a visão. Talvez seja por isso que nos países nos quais a esquerda aprendeu a distinguir o essencial do acessório não se vejam, desde os anos setenta, pseudo-hippies-pró-ambiente-anti-higiene-pessoal, mas sim cidadãos perfeitamente normais, a separar o lixo, a fazer vela e a exigir dos seus empresários uma ética ambiental que ultrapassam largamente o bramir inconsequente e confuso, o ar descamisado e a ignorância total a que infelizmente nos vamos habituando.
Toda a gente sabe que a esquerda é sinónima de "mau ambiente". Basta uma visita à festa do "Avante!" ou a um inocente plenário dos operários vidreiros da Marinha Grande para saberem do que falo. Não hà quem aguente o ambiente e só os próprios camaradas parecem tolerar com naturalidade a despreocupação generalizada dos seus congéneres para com as mais elementares regras de preservação ambiental (o simples banho, o uso de agentes lavantes neutros, a higiene bucal e capilar, etc...).
No entanto, no que julgo ser uma refinada ironia, a esquerda apresenta-se recalcitrantemente com detentora de "sérias preocupações ambientais". Pergunto-me: O que é mais ecológico? Um conjunto de jovens aristocratas suecos num veleiro decente ou um grupo de gedelhudos mal-cheirosos a bradar a bordo do Greenpeace? Diz quem sabe, que num raio de 3Km em redor do Greenpeace se torna inviável qualquer forma de vida, tal é o poder revolucinário dos odores que emana.
Se em vez de se preocuparem com a teatral repetição dos habituais clichés pró-ambientalistas perfeitamente absurdos que evocam, os neo-ecologistas se dedicassem ao asseio corporal, o aquecimento global deixaria de ser um problema tão grave. Se em vez de fingirem perder o sono por meia dúzia de toiros que "sofrem" na "barbárie medieval" das touradas os gadelhudos analfabetos do costume descobrissem que lavar os dentes, afinal, não é uma prática imposta pelo grande capital, talvez isso lhes permitisse descobrir também que há crimes ambientais grosseiros de maior monta, praticados diariamente, menos fáceis de interpretar precisamente por ser necessária alguma capacidade científica não-enviesada para os poder compreender. Mas a proto-ideologia saloia e a guedelha marxista toldam-lhes a visão. Talvez seja por isso que nos países nos quais a esquerda aprendeu a distinguir o essencial do acessório não se vejam, desde os anos setenta, pseudo-hippies-pró-ambiente-anti-higiene-pessoal, mas sim cidadãos perfeitamente normais, a separar o lixo, a fazer vela e a exigir dos seus empresários uma ética ambiental que ultrapassam largamente o bramir inconsequente e confuso, o ar descamisado e a ignorância total a que infelizmente nos vamos habituando.
segunda-feira, setembro 22, 2003
Pedidos de Ajuda
Fartos de acusadoções de seres sem compaixão decidimos publicar alguns dos pedidos de ajuda que nos chegaram às mãos nos ultimos dias.
Olá, eu sou a Bianca tenho 22 anos e crescem-me pêlos na púbis ao ritmo de 2cm por dia. Os médicos dizem que é uma doença rara proveniente do piolho da beringela mas que raramente se transmite aos humanos a não ser pelo contacto directo. A doença denomina-se de sindrome do Toni Ramos e só pode ser curada através de uma tratamento à base de excremento de koala. Por favor ajudem-me. O meu namorado aparece-me à noite no quarto vestido de Robinson Crusoé com uma catana nas mãos e também tenho saudades do meu gato que está dado como desaparecido há uma semana.
Olá, chamo-me Joaquim e preciso de pagar o aborto da minha filha. Eu sempre lhe disse: Miuda, toma cuidado, com tantas doenças que andam por aí. Confiei nela e olha no que deu. Ajudem-me que eu para a próxima prometo usar preservativo.
Olá eu sou o José, tenho cancro e preciso de dinheiro para cigarros. Se me puderem ajudar mandam o guito para o nib:0022 0232398471.23424.51
Olá, chamo-me Gonçalo e tenho seis meses. Os filhos da puta dos meus pais é que estão a escrever isto por mim. Se os cabrões tivessem tido cuidado, e fossem ricos, eu não era um merdoso de um pobretana teso e sidoso. Agora que caralho de futuro é que eu tenho? Digam-me... Vou ter que tomar comprimidos a vida toda, o que safa é que não será por muito tempo. Todos os anos vou ouvir a puta da piada das prendas de natal:
- ó mãe, porque é que a arvore de natal tem presentes com o nome dos manos e não tem com o meu?
- ó filho, com a doença que tens achas que chegas ao Natal?
E todos os fins de ano, uma das minhas resoluções de ano novo será: NÃO MORRER...
Mandem-me é algum dinheiro para a minha mãe estourar no jogo e o meu pai em putas que também já não devem durar muito.
Olá, sou o Weeman e sou anão, preto e gosto de homens peludos. Quando leio os pedidos de ajuda dos gajos com leucemia ou a precisar de transfusões de sangue, dá-me vontade de rir. Eu sim sou o verdadeiro desgraçado. O que poderia correr pior para mim? Confundem-me na rua com o rapaz dos Conguitos e sempre que entro numa loja de decoração mexem-me nas orelhas à procura da etiqueta com o preço. Mas o pior de tudo é de gostar de levar no rabo. Imaginem um pai com um filho como eu, nascido de uma união ilegitima com a empregada preta lá de casa... Eu até compreendo aquela vez em que ele me deu uma fantasia de Incrivel Hulk e me convenceu a atirar-me para a frente de um comboio que o iria destruir. A sorte foi que o maquinista parou a tempo e levaram-me para a esquadra da policia, ali perto de Rosewell. Fiquei detido 30 dias até descobrirem que afinal era preto e não verde.
Ajudem-me por favor.Eu só quero é encontrar alguem como eu.
PS: nada de me mandaram fotos de chimpanzes vestidos à domingueiro.
Fartos de acusadoções de seres sem compaixão decidimos publicar alguns dos pedidos de ajuda que nos chegaram às mãos nos ultimos dias.
Olá, eu sou a Bianca tenho 22 anos e crescem-me pêlos na púbis ao ritmo de 2cm por dia. Os médicos dizem que é uma doença rara proveniente do piolho da beringela mas que raramente se transmite aos humanos a não ser pelo contacto directo. A doença denomina-se de sindrome do Toni Ramos e só pode ser curada através de uma tratamento à base de excremento de koala. Por favor ajudem-me. O meu namorado aparece-me à noite no quarto vestido de Robinson Crusoé com uma catana nas mãos e também tenho saudades do meu gato que está dado como desaparecido há uma semana.
Olá, chamo-me Joaquim e preciso de pagar o aborto da minha filha. Eu sempre lhe disse: Miuda, toma cuidado, com tantas doenças que andam por aí. Confiei nela e olha no que deu. Ajudem-me que eu para a próxima prometo usar preservativo.
Olá eu sou o José, tenho cancro e preciso de dinheiro para cigarros. Se me puderem ajudar mandam o guito para o nib:0022 0232398471.23424.51
Olá, chamo-me Gonçalo e tenho seis meses. Os filhos da puta dos meus pais é que estão a escrever isto por mim. Se os cabrões tivessem tido cuidado, e fossem ricos, eu não era um merdoso de um pobretana teso e sidoso. Agora que caralho de futuro é que eu tenho? Digam-me... Vou ter que tomar comprimidos a vida toda, o que safa é que não será por muito tempo. Todos os anos vou ouvir a puta da piada das prendas de natal:
- ó mãe, porque é que a arvore de natal tem presentes com o nome dos manos e não tem com o meu?
- ó filho, com a doença que tens achas que chegas ao Natal?
E todos os fins de ano, uma das minhas resoluções de ano novo será: NÃO MORRER...
Mandem-me é algum dinheiro para a minha mãe estourar no jogo e o meu pai em putas que também já não devem durar muito.
Olá, sou o Weeman e sou anão, preto e gosto de homens peludos. Quando leio os pedidos de ajuda dos gajos com leucemia ou a precisar de transfusões de sangue, dá-me vontade de rir. Eu sim sou o verdadeiro desgraçado. O que poderia correr pior para mim? Confundem-me na rua com o rapaz dos Conguitos e sempre que entro numa loja de decoração mexem-me nas orelhas à procura da etiqueta com o preço. Mas o pior de tudo é de gostar de levar no rabo. Imaginem um pai com um filho como eu, nascido de uma união ilegitima com a empregada preta lá de casa... Eu até compreendo aquela vez em que ele me deu uma fantasia de Incrivel Hulk e me convenceu a atirar-me para a frente de um comboio que o iria destruir. A sorte foi que o maquinista parou a tempo e levaram-me para a esquadra da policia, ali perto de Rosewell. Fiquei detido 30 dias até descobrirem que afinal era preto e não verde.
Ajudem-me por favor.Eu só quero é encontrar alguem como eu.
PS: nada de me mandaram fotos de chimpanzes vestidos à domingueiro.
O dia europeu sem carros
O dia europeu sem carros
O dia europeu sem carros é sempre um tema candente para aqueles que gostam de ter opiniões pertinentes. Como defendo a velha máxima que nos diz que: "opinions are like arse holes: everyone has got one and everyone thinks his smells better than the others" decidi-me a facilitar a vida de todos aqueles leitores que no lufa-lufa (bela expressão) do dia-a-dia têm pouco tempo para pensar, ler ou reflectir sobre temas como este. Mais vital do que reflectir ou do que pensar é, hoje em dia, "ter uma opinião". Quem não opina arrisca-se a ser posto de lado pela sociedade onde se insere. Assim, e porque sei que muitos dos nossos leitores só se interessam por temas de fundo (a existência de deus; o eterno dilema entre metafísica e matéria; a arte como manifestação do inútil; o esplendor do caos; o papel simbólico da dúvida hamletiana na construção da natureza humana pós-Nietsche) resolvi-me por ajudar em temas "fait-divers" que não interessem ao menino jesus (ergo, apenas interessam a esse grande menino jesus de todos nós que é o Dr. Pacheco Pereira).
O sistema que proponho não pode ser mais fácil de seguir. Dado um tema (que hoje é: "Que puta de opinião quero eu ter, em meu benefício, acerca do dia europeu sem carros" -na estrutura desta frase ir-se-á substituindo "dia europeu sem carros" por novos temas candentes mas sempre "fait divers"), e feita uma sucinta descrição do enquadramento social para o qual se pretende a opinião, eu redigirei uma pequena opinião útil para qualquer situação quejanda. Vejam o exemplo:
-"Que puta de opinião quero eu ter, em meu benefício, acerca do dia europeu sem carros"; Chamo-me Eduardo, tenho 32 anos, e acho que as mulheres gostam de gajos blasé, tipo Miguel Sousa Tavares, que fazem todo o terreno, defendem a caça e outras práticas saudavelmente incorrectas e potencialmente identificáveis como "genuínas", não quero ser visto como um gajo de direita, simpatizo moderadamente com a esquerda social (em teoria) mas fundamentalmente quero ser visto como um gajo independente e com uma certa negligência arrogante nas minhas opiniões (ora, que se foda, quero é que as gajas tenham um orgasmo quando eu opinar!).
Resposta: Caro Eduardo, é este tipo de descrição sociológica que procuramos. Detalhada, sofisticada, altamente paneleira. A opinião que te aconselho é: "o dia europeu sem carros é uma perfeita hipocrisia" (dito com um esgar cortante no lábio superior) diz também, a quem te quiser ouvir, ò grande rabeta filho da puta, que "até que o planeamento das cidades seja feito a pensar na exclusão automóvel", "este tipo de manifestações não passam de folclore".
Como vêm é fácil e poupa o trabalho de se ter opinião. As opiniões, são, e isto é doutrina oficial d´a Cagada, perfeitamente inúteis. E não há nada como não perder tempo em tê-las. Para mais, quando estas já se podem obter baratas e em tempo real. Aconselho vivamente a adopção do estilo "a cada dia a sua opinião" que dá sempre um ar de niilista-anarco-desconstructivo que as gajas admiram.
Já recebi correspondência de um Pedro "que quer ter uma opinião pró-ambientalista moderada tipo gajo que conhece o canadá"; de uma Joana "que quer conquistar o seu namorado Jorge com uma tenaz opinião pró-Manuel Graça Dias de invasão das cidades por carros no sentido de as fazer mais vivas, e sacar-lhe um pedido de casamento assim" (sic.); de um Tiago que "não sabe bem o que quer, mas que uma opinião meias-tintas, com prós e contras, que contemple o lado euro-sentimental da iniciativa mas que salvaguarde as reticências que ele coloca à construção europeia, até ia bem", entre muitos mais.
Contra o pensamento único! Viva ao pensamento corroborado! Contem com a Cagada para vos ajudar.
O dia europeu sem carros é sempre um tema candente para aqueles que gostam de ter opiniões pertinentes. Como defendo a velha máxima que nos diz que: "opinions are like arse holes: everyone has got one and everyone thinks his smells better than the others" decidi-me a facilitar a vida de todos aqueles leitores que no lufa-lufa (bela expressão) do dia-a-dia têm pouco tempo para pensar, ler ou reflectir sobre temas como este. Mais vital do que reflectir ou do que pensar é, hoje em dia, "ter uma opinião". Quem não opina arrisca-se a ser posto de lado pela sociedade onde se insere. Assim, e porque sei que muitos dos nossos leitores só se interessam por temas de fundo (a existência de deus; o eterno dilema entre metafísica e matéria; a arte como manifestação do inútil; o esplendor do caos; o papel simbólico da dúvida hamletiana na construção da natureza humana pós-Nietsche) resolvi-me por ajudar em temas "fait-divers" que não interessem ao menino jesus (ergo, apenas interessam a esse grande menino jesus de todos nós que é o Dr. Pacheco Pereira).
O sistema que proponho não pode ser mais fácil de seguir. Dado um tema (que hoje é: "Que puta de opinião quero eu ter, em meu benefício, acerca do dia europeu sem carros" -na estrutura desta frase ir-se-á substituindo "dia europeu sem carros" por novos temas candentes mas sempre "fait divers"), e feita uma sucinta descrição do enquadramento social para o qual se pretende a opinião, eu redigirei uma pequena opinião útil para qualquer situação quejanda. Vejam o exemplo:
-"Que puta de opinião quero eu ter, em meu benefício, acerca do dia europeu sem carros"; Chamo-me Eduardo, tenho 32 anos, e acho que as mulheres gostam de gajos blasé, tipo Miguel Sousa Tavares, que fazem todo o terreno, defendem a caça e outras práticas saudavelmente incorrectas e potencialmente identificáveis como "genuínas", não quero ser visto como um gajo de direita, simpatizo moderadamente com a esquerda social (em teoria) mas fundamentalmente quero ser visto como um gajo independente e com uma certa negligência arrogante nas minhas opiniões (ora, que se foda, quero é que as gajas tenham um orgasmo quando eu opinar!).
Resposta: Caro Eduardo, é este tipo de descrição sociológica que procuramos. Detalhada, sofisticada, altamente paneleira. A opinião que te aconselho é: "o dia europeu sem carros é uma perfeita hipocrisia" (dito com um esgar cortante no lábio superior) diz também, a quem te quiser ouvir, ò grande rabeta filho da puta, que "até que o planeamento das cidades seja feito a pensar na exclusão automóvel", "este tipo de manifestações não passam de folclore".
Como vêm é fácil e poupa o trabalho de se ter opinião. As opiniões, são, e isto é doutrina oficial d´a Cagada, perfeitamente inúteis. E não há nada como não perder tempo em tê-las. Para mais, quando estas já se podem obter baratas e em tempo real. Aconselho vivamente a adopção do estilo "a cada dia a sua opinião" que dá sempre um ar de niilista-anarco-desconstructivo que as gajas admiram.
Já recebi correspondência de um Pedro "que quer ter uma opinião pró-ambientalista moderada tipo gajo que conhece o canadá"; de uma Joana "que quer conquistar o seu namorado Jorge com uma tenaz opinião pró-Manuel Graça Dias de invasão das cidades por carros no sentido de as fazer mais vivas, e sacar-lhe um pedido de casamento assim" (sic.); de um Tiago que "não sabe bem o que quer, mas que uma opinião meias-tintas, com prós e contras, que contemple o lado euro-sentimental da iniciativa mas que salvaguarde as reticências que ele coloca à construção europeia, até ia bem", entre muitos mais.
Contra o pensamento único! Viva ao pensamento corroborado! Contem com a Cagada para vos ajudar.
O Triunfo dos Porcos
Este fim de semana tentei provar a mim próprio que não era racista. Era um desafio ao nível e tentar fazer-me crer que era o super-homem e poderia voar do alto da ponte da Arrábida, e mais, conseguir efectivamente voar.
A estória:
Sábado, estava eu num café em Leça da Palmeira (em frente à Sacor) que, estranhamente, começou a esvaziar-se dos seus habituais frequentadores. O fenómeno, após algum tempo, acabou por ser por mim decifrado: o sítio começou a encher-se de ciganos. Todos os seres humanos, à excepção de mim, dos donos do café e dos empregados fugiram ao ver ao ajuntamento que se formava de umas criaturas que emanavam um odor acre característico de uma total ignorância do conceito de banho.
Para além disso, falavam alto e numa língua completamente imperceptível com as bocas pejadas de dentes de ouro.
Passaram-me pela cabeça diversos pensamentos, entre os quais a solução para os problemas das touradas de morte em Barrancos: substituir os touros.
Eu lá fui ficando, de pedra e cal, afinal não é todos os dias que podemos estar no meio dos animais em perfeita comunhão. Ganhei coragem e pedi um hambúrguer. Porém, almocei com a sensação que estaria mais confortável se estivesse a comer mergulhado em merda até ao pescoço nos tanques da ETAR que fica ali por perto.
Mas, afinal o que é que eu estava ali a fazer? Afinal sou um cabrão de um racista, o que me dava o confortável direito de poder ir embora.
Contudo, saí derrotado e envergonhado por me sentir tão desconfortável junto a outros seres aparentemente humanos. Mas pelo menos fiquei a saber que não estou só. Todas as pessoas, dezenas delas, que foram de propósito até ao lugar ermo onde se situa o café (para quem conhece não existe outro café, ou outra habitação no raio de 1,5 km), entraram, olharam à volta e piraram-se. O engraçado é que , provavelmente algumas delas leriam este post e comentariam-no, apelidando-me do já familiar "cabrão racista".
Este fim de semana tentei provar a mim próprio que não era racista. Era um desafio ao nível e tentar fazer-me crer que era o super-homem e poderia voar do alto da ponte da Arrábida, e mais, conseguir efectivamente voar.
A estória:
Sábado, estava eu num café em Leça da Palmeira (em frente à Sacor) que, estranhamente, começou a esvaziar-se dos seus habituais frequentadores. O fenómeno, após algum tempo, acabou por ser por mim decifrado: o sítio começou a encher-se de ciganos. Todos os seres humanos, à excepção de mim, dos donos do café e dos empregados fugiram ao ver ao ajuntamento que se formava de umas criaturas que emanavam um odor acre característico de uma total ignorância do conceito de banho.
Para além disso, falavam alto e numa língua completamente imperceptível com as bocas pejadas de dentes de ouro.
Passaram-me pela cabeça diversos pensamentos, entre os quais a solução para os problemas das touradas de morte em Barrancos: substituir os touros.
Eu lá fui ficando, de pedra e cal, afinal não é todos os dias que podemos estar no meio dos animais em perfeita comunhão. Ganhei coragem e pedi um hambúrguer. Porém, almocei com a sensação que estaria mais confortável se estivesse a comer mergulhado em merda até ao pescoço nos tanques da ETAR que fica ali por perto.
Mas, afinal o que é que eu estava ali a fazer? Afinal sou um cabrão de um racista, o que me dava o confortável direito de poder ir embora.
Contudo, saí derrotado e envergonhado por me sentir tão desconfortável junto a outros seres aparentemente humanos. Mas pelo menos fiquei a saber que não estou só. Todas as pessoas, dezenas delas, que foram de propósito até ao lugar ermo onde se situa o café (para quem conhece não existe outro café, ou outra habitação no raio de 1,5 km), entraram, olharam à volta e piraram-se. O engraçado é que , provavelmente algumas delas leriam este post e comentariam-no, apelidando-me do já familiar "cabrão racista".
sexta-feira, setembro 19, 2003
O problema do nanismo
O nanismo, essa praga.
Sempre movido pela busca das causas que sinto faltarem nestes tempos de vazio de valores, lanço daqui uma cruzada contra o nanismo, essa praga.
Ninguém gosta de anões. Ninguém soube até hoje clarificar para que serve o anão. Ninguém quer ser um anão. Os próprios anões o admitem, se não acreditam basta ler: "Sou anão desde os meus 13 anos e não sei para que é que serve esta merda", diz António Pedro, do alto dos seus 1,24m de altura; "...até hoje ainda não percebo se sou uma rapariga entroncada ou se isto é mesmo o meu pescoço", confirma Alice Alves, anã assumida desde tenra idade.
Sei que é um assunto controverso, mas sou contra o nanismo. Estive tentado a fazer de um: "Fim ao nanismo!" o slogan desta campanha, se não o fiz é porque se sou contra o nanismo, mais ainda sou contra os anões. Que feitos se conheçem a anões?! Do simples tocar a uma campaínha até à obtenção de prémios nobel, a história do nanismo é uma ridícula sucessão de fracassos. Mesmo os filmes porno com anões são de gosto duvidoso (veja-se o caso do clássico "Branca de neve e os sete fodilhões", tema feliz mas repetitivo) e até os circos mais modernos já preferem usar os nossos pequenos amigos como alimento para os animais.
O que defendo, em boa verdade, é a eliminação sumária de todos os anões. Os anões desempenham na sociedade contemporânea um papel semelhante ao da vesícula biliar no sistema digestivo: não servem para nada e só dão chatices.
Quem se lembrou de dar a uma criatura a altura de uma fotocopiadora!? Para que insistem eles nas pequenas mãos papudas e deformadas?! O pior é que descobertas recentes vieram comprovar que os anões (há quem lhes chame "nanetas" mas isso eu já acho demais) comunicam entre si por ultra-sons, tal como as baleias ou os morcegos, e isso não pode ser nada de bom. Quando vem dos anões, nada é.
Impõe-se uma atitude. É tempo de acabar com o nanismo. A forma de o fazer pouco importa, o que convém reter é a urgência da coisa.
Numa sociedade cada vez mais egoísta e autofágica (o que só é de louvar) diz-que é bom ter causas. Eis uma que sinto que muitos vão querer abraçar.
Sempre movido pela busca das causas que sinto faltarem nestes tempos de vazio de valores, lanço daqui uma cruzada contra o nanismo, essa praga.
Ninguém gosta de anões. Ninguém soube até hoje clarificar para que serve o anão. Ninguém quer ser um anão. Os próprios anões o admitem, se não acreditam basta ler: "Sou anão desde os meus 13 anos e não sei para que é que serve esta merda", diz António Pedro, do alto dos seus 1,24m de altura; "...até hoje ainda não percebo se sou uma rapariga entroncada ou se isto é mesmo o meu pescoço", confirma Alice Alves, anã assumida desde tenra idade.
Sei que é um assunto controverso, mas sou contra o nanismo. Estive tentado a fazer de um: "Fim ao nanismo!" o slogan desta campanha, se não o fiz é porque se sou contra o nanismo, mais ainda sou contra os anões. Que feitos se conheçem a anões?! Do simples tocar a uma campaínha até à obtenção de prémios nobel, a história do nanismo é uma ridícula sucessão de fracassos. Mesmo os filmes porno com anões são de gosto duvidoso (veja-se o caso do clássico "Branca de neve e os sete fodilhões", tema feliz mas repetitivo) e até os circos mais modernos já preferem usar os nossos pequenos amigos como alimento para os animais.
O que defendo, em boa verdade, é a eliminação sumária de todos os anões. Os anões desempenham na sociedade contemporânea um papel semelhante ao da vesícula biliar no sistema digestivo: não servem para nada e só dão chatices.
Quem se lembrou de dar a uma criatura a altura de uma fotocopiadora!? Para que insistem eles nas pequenas mãos papudas e deformadas?! O pior é que descobertas recentes vieram comprovar que os anões (há quem lhes chame "nanetas" mas isso eu já acho demais) comunicam entre si por ultra-sons, tal como as baleias ou os morcegos, e isso não pode ser nada de bom. Quando vem dos anões, nada é.
Impõe-se uma atitude. É tempo de acabar com o nanismo. A forma de o fazer pouco importa, o que convém reter é a urgência da coisa.
Numa sociedade cada vez mais egoísta e autofágica (o que só é de louvar) diz-que é bom ter causas. Eis uma que sinto que muitos vão querer abraçar.
quinta-feira, setembro 18, 2003
Padre Que Acompanha Homossexuais Esteve em Lisboa a Contar Experiência
Domenico Pezzini, que completa 66 anos em Outubro e que se dedica há mais de duas décadas a trabalhar com grupos de homossexuais cristãos em Milão (Itália). "Não há actos sexuais sem pessoas. As pessoas têm relações umas com as outras, e essas relações podem ser complicadas, ricas, pobres, delicadas..."
In Publico
Claro, e essas relações podem chegar ao ponto de enfiar o nabo no rabo da outra. É tão simples como um abraço... Como dar a outra face...
Um padre a acompanhar homossexuais é como um GNR a orientar um grupo de Alcoolicos Anónimos. Pelo menos há menos demagogia e mais conhecimento de causa.
Domenico Pezzini, que completa 66 anos em Outubro e que se dedica há mais de duas décadas a trabalhar com grupos de homossexuais cristãos em Milão (Itália). "Não há actos sexuais sem pessoas. As pessoas têm relações umas com as outras, e essas relações podem ser complicadas, ricas, pobres, delicadas..."
In Publico
Claro, e essas relações podem chegar ao ponto de enfiar o nabo no rabo da outra. É tão simples como um abraço... Como dar a outra face...
Um padre a acompanhar homossexuais é como um GNR a orientar um grupo de Alcoolicos Anónimos. Pelo menos há menos demagogia e mais conhecimento de causa.
A era do "fitness"
A era do "fitness"
Que desde meados dos anos noventa se vive a era do "fitness", não é novidade. Que se acompanhe a estranha tendência até em Portugal, não é, apesar de tudo, surpresa. Que milhares de pessoas aparentemente normais decidam diariamente por duas horas de ginásio e por vários litros de água em deterimento de dois robustos maços de ventil e umas cervejolas valentes ao fim do dia, estou quase disposto a compreender.
O que não aceito é a ideia do "fitness" ser uma espécie de inquestionável paladino do bem moderno. Democrático e de aplicação universal, com métodos actualizados e perfeitamente definidos.
Não raras vezes penso nos muitos desgraçados que se torturam diariamente em ginásios, vitimados por estratégias de emagrecimento padronizadas (e que só foram inventadas para quem já está em forma). Ocorre-me, a título de exemplo, uma criatura que frequenta um ginásio ao qual costumo ir. O infeliz deve pesar mais de 150Kg. Como um maníaco corre entre a aula de "Body-pump" a aula de Yôga e outras merdas semelhantes e perfeitamente inúteis. Vários apostadores independentes asseguram que, desde que lá está, o pequeno ginasta já ganhou peso. Acho que é altura de alguém parar esta loucura e fazer ver à grande máfia dos professores de fitness e ao infeliz séquito de obesos que os segue, que a vida não acaba nos métodos de emagrecimento importados e nas modalidades de ginásio modernas.
Por mim, estou disposto a tentar ajudar.
Ao meu pequeno amigo ginasta sugiro:
- o suicídio imediato (de preferência lancetando os pulsos) como medida extemporânea de resolução do problema de excesso de peso.
- a adopção de métodos mais tradicionais de exercício (porque não atar-se a uma carroça carregada com pedras e correr pela beira mar? O louvável trabalho que poderia fazer uma vez aparelhado a um bom arado também me parece uma ideia feliz).
- enverdar por uma cirurgia sempre eficiente e que consta basicamente na remoção integral do sistema digestivo. Não é um procedimento fácil mas os resultados estão a começar a aparecer e diz quem sabe que "não é tão mau como isso viver dependente de uma sonda nasocomial!"
...enfim, toda uma miríade de opções, tão esquecidas nos dias de hoje...
Que desde meados dos anos noventa se vive a era do "fitness", não é novidade. Que se acompanhe a estranha tendência até em Portugal, não é, apesar de tudo, surpresa. Que milhares de pessoas aparentemente normais decidam diariamente por duas horas de ginásio e por vários litros de água em deterimento de dois robustos maços de ventil e umas cervejolas valentes ao fim do dia, estou quase disposto a compreender.
O que não aceito é a ideia do "fitness" ser uma espécie de inquestionável paladino do bem moderno. Democrático e de aplicação universal, com métodos actualizados e perfeitamente definidos.
Não raras vezes penso nos muitos desgraçados que se torturam diariamente em ginásios, vitimados por estratégias de emagrecimento padronizadas (e que só foram inventadas para quem já está em forma). Ocorre-me, a título de exemplo, uma criatura que frequenta um ginásio ao qual costumo ir. O infeliz deve pesar mais de 150Kg. Como um maníaco corre entre a aula de "Body-pump" a aula de Yôga e outras merdas semelhantes e perfeitamente inúteis. Vários apostadores independentes asseguram que, desde que lá está, o pequeno ginasta já ganhou peso. Acho que é altura de alguém parar esta loucura e fazer ver à grande máfia dos professores de fitness e ao infeliz séquito de obesos que os segue, que a vida não acaba nos métodos de emagrecimento importados e nas modalidades de ginásio modernas.
Por mim, estou disposto a tentar ajudar.
Ao meu pequeno amigo ginasta sugiro:
- o suicídio imediato (de preferência lancetando os pulsos) como medida extemporânea de resolução do problema de excesso de peso.
- a adopção de métodos mais tradicionais de exercício (porque não atar-se a uma carroça carregada com pedras e correr pela beira mar? O louvável trabalho que poderia fazer uma vez aparelhado a um bom arado também me parece uma ideia feliz).
- enverdar por uma cirurgia sempre eficiente e que consta basicamente na remoção integral do sistema digestivo. Não é um procedimento fácil mas os resultados estão a começar a aparecer e diz quem sabe que "não é tão mau como isso viver dependente de uma sonda nasocomial!"
...enfim, toda uma miríade de opções, tão esquecidas nos dias de hoje...
quarta-feira, setembro 17, 2003
Respostas
Apercebi-me no memória inventada (site que desde já recomendo) duma polémica entre os apreciadores do pipi e d´A Cagada. Defeitos apontados ao nosso blog: é mal escrito, racista e boçal. Para boas perguntas, boas respostas.
1 - Porque é que este blog é mal escrito?
O blog não é mal escrito.
2 - Porque é que somos racistas?
Nem todos os membros do blog são racistas. Um é preto.
3 - Porque é boçal?
O humor inteligente em Portugal não tem público.
Apercebi-me no memória inventada (site que desde já recomendo) duma polémica entre os apreciadores do pipi e d´A Cagada. Defeitos apontados ao nosso blog: é mal escrito, racista e boçal. Para boas perguntas, boas respostas.
1 - Porque é que este blog é mal escrito?
O blog não é mal escrito.
2 - Porque é que somos racistas?
Nem todos os membros do blog são racistas. Um é preto.
3 - Porque é boçal?
O humor inteligente em Portugal não tem público.
terça-feira, setembro 16, 2003
Vida Selvagem
Os programas da vida selvagem ao Domingo de manhã são o melhor da televisão.
Este fim de semana aprendi muita coisa:
- O leopardo só conseguem saltar na leoparda se tiver outro macho por perto.
- A Mimi, que trabalha na esquina da minha rua, não é um mamifero apenas porque mama.
- Os ornitorrincos são parecidos com a Teresa Guilherme.
- Existem animais com mais inteligência do que os concorrentes dos "ídolos".
Mas a primeira questão deixou-me intrigado. Qual é a ideia do Leopardo?
Tem medo de levar nas ventas?
Como não consegue falar, não pode contar aos amigos e por isso os amigos têm de ver?
Se a espécie humana fosse assim era estranho:
- Querido, queres fazer amor?
- Quero, deixa-me ligar ao Francisco a ver se ele pode vir cá a casa ver isso.
A mãe natureza às vezes inventa um bocado...
Os programas da vida selvagem ao Domingo de manhã são o melhor da televisão.
Este fim de semana aprendi muita coisa:
- O leopardo só conseguem saltar na leoparda se tiver outro macho por perto.
- A Mimi, que trabalha na esquina da minha rua, não é um mamifero apenas porque mama.
- Os ornitorrincos são parecidos com a Teresa Guilherme.
- Existem animais com mais inteligência do que os concorrentes dos "ídolos".
Mas a primeira questão deixou-me intrigado. Qual é a ideia do Leopardo?
Tem medo de levar nas ventas?
Como não consegue falar, não pode contar aos amigos e por isso os amigos têm de ver?
Se a espécie humana fosse assim era estranho:
- Querido, queres fazer amor?
- Quero, deixa-me ligar ao Francisco a ver se ele pode vir cá a casa ver isso.
A mãe natureza às vezes inventa um bocado...
O Drama da Hora
O drama da hora
Hoje, ao acordar, estremeci. Portugal reverberava, às oito da manhã, no esplendor do drama da hora. Feliz, deixei de lado as terapêuticas doses de estupefaccientes pesados com que costumo começar o dia e avancei para uns saudáveis cereais. Afinal, toda a gravidade da actualidade nacional e internacional involuia num sentido inesperado. Pareceu-me bem.
O país arde quando e como bem lhe apetece. O Pib aparenta uma tendência depressiva própria e inquebrantável. As forças judiciais, garantes do Estado de Direito, começam a mostrar a sua face sórdida no caso Casa Pia. A Europa teima em não crescer tanto como os EUA e o Japão. O Médio Oriente é cada vez mais uma espiral galopante de efeitos imprevisíveis. O que resta de África sucumbe em guerras civis completamente incontroláveis. Na Austrália salta o cangurú e namorisca o pequeno koala. Hoje à noite joga um clube português na Liga dos Campeões. E, ainda assim, a pequena aldeia gaulesa que é a comunicação social em Portugal, decide, iluminada, resistir, e fazer com que, hoje, o principal tema de debate e de notícia, seja a intenção do governo em mudar a hora que temos para a CET.
Não há nada, mas mesmo nada. Nada. Ou, talvez, muito pouco, que possa servir para que, no meio disto, um gajo não se sinta maluco.
Hoje, ao acordar, estremeci. Portugal reverberava, às oito da manhã, no esplendor do drama da hora. Feliz, deixei de lado as terapêuticas doses de estupefaccientes pesados com que costumo começar o dia e avancei para uns saudáveis cereais. Afinal, toda a gravidade da actualidade nacional e internacional involuia num sentido inesperado. Pareceu-me bem.
O país arde quando e como bem lhe apetece. O Pib aparenta uma tendência depressiva própria e inquebrantável. As forças judiciais, garantes do Estado de Direito, começam a mostrar a sua face sórdida no caso Casa Pia. A Europa teima em não crescer tanto como os EUA e o Japão. O Médio Oriente é cada vez mais uma espiral galopante de efeitos imprevisíveis. O que resta de África sucumbe em guerras civis completamente incontroláveis. Na Austrália salta o cangurú e namorisca o pequeno koala. Hoje à noite joga um clube português na Liga dos Campeões. E, ainda assim, a pequena aldeia gaulesa que é a comunicação social em Portugal, decide, iluminada, resistir, e fazer com que, hoje, o principal tema de debate e de notícia, seja a intenção do governo em mudar a hora que temos para a CET.
Não há nada, mas mesmo nada. Nada. Ou, talvez, muito pouco, que possa servir para que, no meio disto, um gajo não se sinta maluco.
Concurso de fantasias
Hoje vamos lançar o concurso de fantasias. Mas não é de fantasias de carnaval, são fantasias sexuais. Eu começo:
Uma das minhas fantasias sexuais era que me entrasse em casa a Edite Estrela vestida de tirolesa com um balde de chapa e um banquinho de madeira de três pernas e me dissesse:
- Agora vou-te ordenhar...
eu respondia:
- Ó Edite, não é vou-te ordenhar é vou ordenhar-te.
- Tens razão, essa regra vem do blá, blá, blá...
E sentada no seu banquito com o balde entre as pernas a Edite lá me ia dando uma aula de português enquanto brincávamos ao "faz de conta" na versão "faz de conta que isso é uma teta enquanto eu espero para ouvir o balde a cantar xiiiiiiiiiichhhh"
E prontos, fico à espera da vossa contribuição...
Hoje vamos lançar o concurso de fantasias. Mas não é de fantasias de carnaval, são fantasias sexuais. Eu começo:
Uma das minhas fantasias sexuais era que me entrasse em casa a Edite Estrela vestida de tirolesa com um balde de chapa e um banquinho de madeira de três pernas e me dissesse:
- Agora vou-te ordenhar...
eu respondia:
- Ó Edite, não é vou-te ordenhar é vou ordenhar-te.
- Tens razão, essa regra vem do blá, blá, blá...
E sentada no seu banquito com o balde entre as pernas a Edite lá me ia dando uma aula de português enquanto brincávamos ao "faz de conta" na versão "faz de conta que isso é uma teta enquanto eu espero para ouvir o balde a cantar xiiiiiiiiiichhhh"
E prontos, fico à espera da vossa contribuição...
7 Pecados Sociais
Os bispos portugueses colocam a "desarmonia do sistema fiscal", a "irresponsabilidade na estrada" e a "exclusão" na lista do que consideram "pecados sociais" do Portugal contemporâneo. Numa carta pastoral ontem divulgada, e intitulada "Responsabilidade solidária pelo bem comum", a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) pede ainda uma "moral renovada" no debate político, afirma que "não é aceitável que haja salários injustos e inadequados, critica "o preço exorbitante dos medicamentos" e as listas de espera para intervenções cirúrgicas, e chama a atenção para a perturbação que a contenção da despesa pública pode provocar em determinadas situações sociais.
In Público
Os bispos a queixarem-se de desarmonia fiscal é como um traficante de droga a queixar-se de falta de policia nas ruas. Eu para evitar a evasão fiscal do clero quando dou uma esmola faço logo retenção na fonte. Se vou dar 10 já só dou 7, 30% ficam comigo para entregar ao Estado.
"Não é aceitável que hajam salários injustos e inadequados". Esta merda parece conversa de um concurso de misses. O meu sonho é o fim da guerra, e da fome, e da perseguição aos indios na amazónia e do herpes na pombinha. Já repararam na utilidade dos bispos? Estes cabrões provavelmente devem ter passado uma semana reunidos numa sala de hotel a discutir os males sociais, com a criançada debaixo das mesas a brincar ao "faz de conta" na versão "faz de conta que é um caramelo espanhol".
Mais à frente no artigo Os bispos dizem que "o Estado tem direito aos impostos e o dever de os gastar bem, com parcimónia e prudência, assumindo assim uma atitude responsável perante os dinheiros públicos". Pelo menos o Estado tem o orçamento de Estado onde releva a despesa pública. E as esmolas dadas nas igrejas são gastas em quê? Como é possivel pedir transparencia se a igreja não passa recibo das esmolas? Quantos milhares de euros em impostos não deveriam entrar nos cofres do Estado se a Igreja fosse tributada adequadamente? Quantas crianças cresceram com os dentes tortos de largarem tarde a xuxa do sr. padre?
Vale a pena pensar nisto...
Os bispos portugueses colocam a "desarmonia do sistema fiscal", a "irresponsabilidade na estrada" e a "exclusão" na lista do que consideram "pecados sociais" do Portugal contemporâneo. Numa carta pastoral ontem divulgada, e intitulada "Responsabilidade solidária pelo bem comum", a Conferência Episcopal Portuguesa (CEP) pede ainda uma "moral renovada" no debate político, afirma que "não é aceitável que haja salários injustos e inadequados, critica "o preço exorbitante dos medicamentos" e as listas de espera para intervenções cirúrgicas, e chama a atenção para a perturbação que a contenção da despesa pública pode provocar em determinadas situações sociais.
In Público
Os bispos a queixarem-se de desarmonia fiscal é como um traficante de droga a queixar-se de falta de policia nas ruas. Eu para evitar a evasão fiscal do clero quando dou uma esmola faço logo retenção na fonte. Se vou dar 10 já só dou 7, 30% ficam comigo para entregar ao Estado.
"Não é aceitável que hajam salários injustos e inadequados". Esta merda parece conversa de um concurso de misses. O meu sonho é o fim da guerra, e da fome, e da perseguição aos indios na amazónia e do herpes na pombinha. Já repararam na utilidade dos bispos? Estes cabrões provavelmente devem ter passado uma semana reunidos numa sala de hotel a discutir os males sociais, com a criançada debaixo das mesas a brincar ao "faz de conta" na versão "faz de conta que é um caramelo espanhol".
Mais à frente no artigo Os bispos dizem que "o Estado tem direito aos impostos e o dever de os gastar bem, com parcimónia e prudência, assumindo assim uma atitude responsável perante os dinheiros públicos". Pelo menos o Estado tem o orçamento de Estado onde releva a despesa pública. E as esmolas dadas nas igrejas são gastas em quê? Como é possivel pedir transparencia se a igreja não passa recibo das esmolas? Quantos milhares de euros em impostos não deveriam entrar nos cofres do Estado se a Igreja fosse tributada adequadamente? Quantas crianças cresceram com os dentes tortos de largarem tarde a xuxa do sr. padre?
Vale a pena pensar nisto...
segunda-feira, setembro 15, 2003
O fim da macacada
O fim da macacada
À margem das mais recentes notícias sobre esse grande parque temático que é África (a inflação no Zimbabue atingiu os 486%...também no Zimbabue, fazendeiros (?!) brancos viram as suas propriedades invadidas por negros que "fazendo lembrar os gloriosos tempos da revolução bolchevique" (sic.) decidiram "completar a reforma agrária que havia ficado a meio" (sic.)...na Guiné-Bissau deu-se mais um notável golpe militar...os números mais recentes apontam para cerca de 300 óbitos diários causados pela sida na África do Sul...) decorreu em Schweringen an Danau mais uma cimeira dedicada ao tema: "Aceitamos apostas para o ano em que a África deixe de existir e para que possamos voltar a usar os pretos como fonte de energia não renovável" na qual participei, representando ACagada, como orador convidado.
Como grandes conclusões do encontro, retirei que: ninguém dá a África mais de vinte anos (pese a eterna questão: "Quem é que fode os gajos primeiro?" que este ano viu pesar mais a escola clássica que defende que "Os gajos com a guerra e com a puta da mania de serem todos intendentes e generais ainda quinam mais depressa do que com a sida"); que o alimento favorito do preto não é a banana mas sim o amendoím (isto que para muitos poderá ser uma novidade tem vindo a ser sustentado por rigorosos estudos quer à dentição quer ao sistema digestivo do preto que têm vindo a comprovar que este, na sua ainda proto-rudimentar fase evolutiva, já ultrapassou a banana tendo atingido o zénite que é o fruto seco com casca). Fiquei também a saber que já dois dos básicos conjuntos de sons emitidos pelos pretos atingiram o estatuto de dialecto (sei que esta notícia vem alegrar muitos dos meus leitores cabo-verdianos -parabéns rapazes!-) e que já seis em cada dez pretos prefere a Kalashnikov à tradicional lança, o que não pode deixar de ser lido como um grande sinal de esperança. Para o ano lá estaremos, outra vez, na senda do aprofundamento daquilo que se vai sabendo acerca desse amigo de todos nós que é o preto.
À margem das mais recentes notícias sobre esse grande parque temático que é África (a inflação no Zimbabue atingiu os 486%...também no Zimbabue, fazendeiros (?!) brancos viram as suas propriedades invadidas por negros que "fazendo lembrar os gloriosos tempos da revolução bolchevique" (sic.) decidiram "completar a reforma agrária que havia ficado a meio" (sic.)...na Guiné-Bissau deu-se mais um notável golpe militar...os números mais recentes apontam para cerca de 300 óbitos diários causados pela sida na África do Sul...) decorreu em Schweringen an Danau mais uma cimeira dedicada ao tema: "Aceitamos apostas para o ano em que a África deixe de existir e para que possamos voltar a usar os pretos como fonte de energia não renovável" na qual participei, representando ACagada, como orador convidado.
Como grandes conclusões do encontro, retirei que: ninguém dá a África mais de vinte anos (pese a eterna questão: "Quem é que fode os gajos primeiro?" que este ano viu pesar mais a escola clássica que defende que "Os gajos com a guerra e com a puta da mania de serem todos intendentes e generais ainda quinam mais depressa do que com a sida"); que o alimento favorito do preto não é a banana mas sim o amendoím (isto que para muitos poderá ser uma novidade tem vindo a ser sustentado por rigorosos estudos quer à dentição quer ao sistema digestivo do preto que têm vindo a comprovar que este, na sua ainda proto-rudimentar fase evolutiva, já ultrapassou a banana tendo atingido o zénite que é o fruto seco com casca). Fiquei também a saber que já dois dos básicos conjuntos de sons emitidos pelos pretos atingiram o estatuto de dialecto (sei que esta notícia vem alegrar muitos dos meus leitores cabo-verdianos -parabéns rapazes!-) e que já seis em cada dez pretos prefere a Kalashnikov à tradicional lança, o que não pode deixar de ser lido como um grande sinal de esperança. Para o ano lá estaremos, outra vez, na senda do aprofundamento daquilo que se vai sabendo acerca desse amigo de todos nós que é o preto.
Não percebo porque os hoteis, deste país, não tem ao lado pensões baratas para os motoristas. Por causa disto tive que conduzir kilómetros! José Castelo Branco em entrevista à Caras Noticias
Foda-se José! Que merda de possidónio és tu! De carro para o Algarve quando há 4 aviões por dia de Lisboa para Faro! Desiludes-me José! Pensão para o Motorista? Eu cá descubro em que hotel vai ficar quem não gosto (o Cácá, o Paullo da Silvva, o PCM, o MMM e o Piças) e mando para lá o meu motorista (que sai de manhã de Lisboa para me esperar à tarde no aeroporto de Faro). Eu nem sei conduzir. A minha familia vem de um sitio onde não se usa as mãos. Imagina Zé: O embaixador que vive aqui ao lado é tão drástico que contrata uns putos para lhe segurar o pénis enquanto faz as necessidades!!! Caro Zé, como diz a minha criada (que é do Norte): o contrário da gente "bem" é a gente "bai". Vai-te embora pá!
O Anti-Semita
Segundo a minha freudiana professora de história do 9º ano o Hitler não gostava de judeus devido a um recalcamento sexual. Pois é com o Sebastião acontece o mesmo. É certo que sempre foi um bocado fascista. Quando era mais novo gostava que lhe chamassem Mussolini - até que se deixou disso quando começaram a ligar-lhe para casa a pedir pizzas. Mas tudo piorou devido a uma morena de olhos verdes e de estrela de David ao peito.
Eram poemas...
Quando olho teus olhos verdes
Nem penso nos pelos nos braços
Nem quero saber do teu bafo
Só sonho com teus abraços
... eram pinturas, eram corações desenhados a castanho nas casas de banho públicas, eram juras de amor, era tudo e mais alguma coisa. O problema foi quando o Sebas na sua paixão pediu a Judith em casamento. Ela disse que sim mas com uma condição: O Sebas tinha que se converter e claro: CORTAR UMA PARTE DO PIÇO! O Sebas gemeu, o Sebas hesitou, o Sebas chorou, o Sebas gritou, MAS: o Sebas cortou... E não é que a gaja logo a seguir o deixou!
Compreendem agora porque o Sebastião não gosta de judeus?
Segundo a minha freudiana professora de história do 9º ano o Hitler não gostava de judeus devido a um recalcamento sexual. Pois é com o Sebastião acontece o mesmo. É certo que sempre foi um bocado fascista. Quando era mais novo gostava que lhe chamassem Mussolini - até que se deixou disso quando começaram a ligar-lhe para casa a pedir pizzas. Mas tudo piorou devido a uma morena de olhos verdes e de estrela de David ao peito.
Eram poemas...
Quando olho teus olhos verdes
Nem penso nos pelos nos braços
Nem quero saber do teu bafo
Só sonho com teus abraços
... eram pinturas, eram corações desenhados a castanho nas casas de banho públicas, eram juras de amor, era tudo e mais alguma coisa. O problema foi quando o Sebas na sua paixão pediu a Judith em casamento. Ela disse que sim mas com uma condição: O Sebas tinha que se converter e claro: CORTAR UMA PARTE DO PIÇO! O Sebas gemeu, o Sebas hesitou, o Sebas chorou, o Sebas gritou, MAS: o Sebas cortou... E não é que a gaja logo a seguir o deixou!
Compreendem agora porque o Sebastião não gosta de judeus?
O in?cio do ano lectivo
O início do ano lectivo
Todos os anos, em Setembro mas quando calha, tem início o ano lectivo. A anedota é sempre a mesma e já começa a ser patético chamar-lhe anedota. Tal como as estações do ano e o clima, o início do ano lectivo é "sempre pior do que já foi". Mas, tal como as estações do ano, ou o clima, o início do ano lectivo é, na realidade, sempre exactamente igual ao que sempre foi. Não compreendo o drama que se instala. Desde quando é que as escolas não foram sempre miseráveis? Desde quando é que o "corpo docente" nunca deixou de ser um bando de perfeitos falhados com vontade de "protestar" inversamente proporcional à vontade de ensinar? Desde quando é que os alunos não são, na sua maioria, um saudável bando de jovens alcoólicos e analfabetos, que sonha ser "famoso" à custa de simplesmente "ser famoso"? Por mim acho muito bem que as colocações dos professores tenham sido uma bela merda. O site, ou seja lá o que for, onde tiveram (porque foi nisso que se meteram ou não foi?) que procurar as colocações estava bloqueado? Pois é porque tinha mesmo de estar! O sistema de SMS que lhes ia servir para saber em que escolas é que tinham de ir aturar putos ranhosos falhou? Pois é muito bem feito que falhe! Por mim mandava fechar as escolas todas e mandava os putos todos para a tropa e às miúdas mandava-as aprender coisas que lhes viessem a ser úteis (já não se arranja uma gaja que saiba fazer um bom broche). Não é à toa que Portugal é o país onde menos se lê. Como toda a gente aldraba quando se-lhes aparece um gajo a fazer perguntas sobre os hábitos de leitura (o mesmo acontece com as perguntas sobre os hábitos sexuais) estou convicto que o português médio não lê mais que duas frases por mês (e uma delas estará inevitávelmente escrita por trás da caixa dos cereais). Esta merda só é novidade para quem seja estúpido e as causas não têm sequer grande importância. O que importa reter aqui é que a educação em Portugal é obviamente um caminho completamente estéril e que perder tempo e paciência com isso é completamente inútil. Das escolas, à universidade aos simples cursos de formação profissional a educação em Portugal é um exemplo de talento desperdiçado. O talento está, isso sim, na capacidade de transformarmos coisas que para outros (falo de povos com quem nunca tivemos puto a ver: Japoneses, Suecos, Eslovacos) são óbvias em "aldrabices" e "negociatas". É esse talento que importa patrocinar e não insistir na ilusão de que um dia não seremos analfabetos. O lema do ministério da educação deveria ser algo como "Queremos que se foda a puta da educação", vamos lá ver é se a malta aplica os recursos nalguma coisa mais útil. A culpa disto, ainda para mais, é dos comunas, que apesar de serem quem mais protesta, foi quem mais insistiu na utopia risível da educação para todos...
Todos os anos, em Setembro mas quando calha, tem início o ano lectivo. A anedota é sempre a mesma e já começa a ser patético chamar-lhe anedota. Tal como as estações do ano e o clima, o início do ano lectivo é "sempre pior do que já foi". Mas, tal como as estações do ano, ou o clima, o início do ano lectivo é, na realidade, sempre exactamente igual ao que sempre foi. Não compreendo o drama que se instala. Desde quando é que as escolas não foram sempre miseráveis? Desde quando é que o "corpo docente" nunca deixou de ser um bando de perfeitos falhados com vontade de "protestar" inversamente proporcional à vontade de ensinar? Desde quando é que os alunos não são, na sua maioria, um saudável bando de jovens alcoólicos e analfabetos, que sonha ser "famoso" à custa de simplesmente "ser famoso"? Por mim acho muito bem que as colocações dos professores tenham sido uma bela merda. O site, ou seja lá o que for, onde tiveram (porque foi nisso que se meteram ou não foi?) que procurar as colocações estava bloqueado? Pois é porque tinha mesmo de estar! O sistema de SMS que lhes ia servir para saber em que escolas é que tinham de ir aturar putos ranhosos falhou? Pois é muito bem feito que falhe! Por mim mandava fechar as escolas todas e mandava os putos todos para a tropa e às miúdas mandava-as aprender coisas que lhes viessem a ser úteis (já não se arranja uma gaja que saiba fazer um bom broche). Não é à toa que Portugal é o país onde menos se lê. Como toda a gente aldraba quando se-lhes aparece um gajo a fazer perguntas sobre os hábitos de leitura (o mesmo acontece com as perguntas sobre os hábitos sexuais) estou convicto que o português médio não lê mais que duas frases por mês (e uma delas estará inevitávelmente escrita por trás da caixa dos cereais). Esta merda só é novidade para quem seja estúpido e as causas não têm sequer grande importância. O que importa reter aqui é que a educação em Portugal é obviamente um caminho completamente estéril e que perder tempo e paciência com isso é completamente inútil. Das escolas, à universidade aos simples cursos de formação profissional a educação em Portugal é um exemplo de talento desperdiçado. O talento está, isso sim, na capacidade de transformarmos coisas que para outros (falo de povos com quem nunca tivemos puto a ver: Japoneses, Suecos, Eslovacos) são óbvias em "aldrabices" e "negociatas". É esse talento que importa patrocinar e não insistir na ilusão de que um dia não seremos analfabetos. O lema do ministério da educação deveria ser algo como "Queremos que se foda a puta da educação", vamos lá ver é se a malta aplica os recursos nalguma coisa mais útil. A culpa disto, ainda para mais, é dos comunas, que apesar de serem quem mais protesta, foi quem mais insistiu na utopia risível da educação para todos...
Ponto de Viragem
Ponto de Viragem
Há momentos que são grandes pontos de viragem. Uns para dias melhores, outros para verdadeiras eras de escuridão. Aquilo a que muitos terão assistido ontem à noite na SIC foi o veradeiro prenúncio da era mais tenebrosa que posso imaginar, daquela a que vários obscuros livros de história anunciavam como a pior das fatalidades (o Alberto João Jardim chamar-lhe-à a IV República)...falo da República Gay, que malogradamente parece ter escolhido Portugal para se fazer anunciar ao mundo. Preferia ver isto invadido por espanhóis, transformado numa colónia de férias para estivadores ingleses, subjugado pelo eixo do mal, governado pelo Eduardo Prado Coelho a ter visto o que vi ontem. A SIC arvorou-se em paladina da nova era e inaugurou oficialmente o primeiro canal com inspiração marcantemente gay do mundo ocidental. Ao ligar a televisão e ver o Herman José a ostentar um assustador par de brincos, alguns anéis e uma pulseira, na companhia de um personagem indescritível (que num país civilizado estaria a pedir nos semáforos ou a sofrer severas torturas) e de uma criatura que me pareceu estar desconfortavelmente coberta em "encerite soalhos" temi pela minha sanidade mental. Depois percebi. Estava perante um ponto de viragem. Estarrecido liguei o vídeo e gravei o momento para poder ter provas quando tentar denunciar o que se passa à ONU. Imagino que para a paneleiragem portuguesa tenha sido um momento tão marcante como a primeira emissão a cores. A televisão em movimento dos anos noventa acabava de dar lugar ao canal bichona. Senti um arrepio na espinha e comecei a fazer planos para emigrar para a Galiza e dedicar-me a sabotar esta sociedade nojenta que se instala despudoradamente em Portugal. Lá que as paneleiras se dediquem a passear pelo Parque Eduardo VII a engatar putos sidosos, que se escondam nos quartos a masturbarem-se coberetos em creme nutella, que gostem de touradas à antiga portuguesa de se juntar em felizes casais e adoptar crianças para lhes satisfazer as sevícias, que frequentem festas em iates, que se julguem na Venezuela e que se queiram sentir a Carmen Miranda é lá com eles, infelizmente acabaram os autos-de-fé e as chibatadas em público, mas que se-lhes-dê tempo de antena já é demais. Foda-se. É doentio demais.
Há momentos que são grandes pontos de viragem. Uns para dias melhores, outros para verdadeiras eras de escuridão. Aquilo a que muitos terão assistido ontem à noite na SIC foi o veradeiro prenúncio da era mais tenebrosa que posso imaginar, daquela a que vários obscuros livros de história anunciavam como a pior das fatalidades (o Alberto João Jardim chamar-lhe-à a IV República)...falo da República Gay, que malogradamente parece ter escolhido Portugal para se fazer anunciar ao mundo. Preferia ver isto invadido por espanhóis, transformado numa colónia de férias para estivadores ingleses, subjugado pelo eixo do mal, governado pelo Eduardo Prado Coelho a ter visto o que vi ontem. A SIC arvorou-se em paladina da nova era e inaugurou oficialmente o primeiro canal com inspiração marcantemente gay do mundo ocidental. Ao ligar a televisão e ver o Herman José a ostentar um assustador par de brincos, alguns anéis e uma pulseira, na companhia de um personagem indescritível (que num país civilizado estaria a pedir nos semáforos ou a sofrer severas torturas) e de uma criatura que me pareceu estar desconfortavelmente coberta em "encerite soalhos" temi pela minha sanidade mental. Depois percebi. Estava perante um ponto de viragem. Estarrecido liguei o vídeo e gravei o momento para poder ter provas quando tentar denunciar o que se passa à ONU. Imagino que para a paneleiragem portuguesa tenha sido um momento tão marcante como a primeira emissão a cores. A televisão em movimento dos anos noventa acabava de dar lugar ao canal bichona. Senti um arrepio na espinha e comecei a fazer planos para emigrar para a Galiza e dedicar-me a sabotar esta sociedade nojenta que se instala despudoradamente em Portugal. Lá que as paneleiras se dediquem a passear pelo Parque Eduardo VII a engatar putos sidosos, que se escondam nos quartos a masturbarem-se coberetos em creme nutella, que gostem de touradas à antiga portuguesa de se juntar em felizes casais e adoptar crianças para lhes satisfazer as sevícias, que frequentem festas em iates, que se julguem na Venezuela e que se queiram sentir a Carmen Miranda é lá com eles, infelizmente acabaram os autos-de-fé e as chibatadas em público, mas que se-lhes-dê tempo de antena já é demais. Foda-se. É doentio demais.
O melhor - "apdaite"
O Barnabé já é referido como o melhor blog de esquerda da blogosfera por alguns blogs. Lá terão as suas razões. Como diria um famoso poeta Grego: "Lá por todos termos narizes grandes não podemos ser todos uns grandes mentirosos".
O Barnabé já é referido como o melhor blog de esquerda da blogosfera por alguns blogs. Lá terão as suas razões. Como diria um famoso poeta Grego: "Lá por todos termos narizes grandes não podemos ser todos uns grandes mentirosos".
sexta-feira, setembro 12, 2003
O Dilema de Barnabé
O Barnabé, André Belo, escreve um longo post sobre o dilema que enfrenta sobre a utilização do termo "Blog" ou o aportuguesado "Blogue".
Depois da explicação do Barnabé sobre a origem da palavra Blog, defendendo o aportuguesamento para "Blogue" remata com a dificuldade que encontra em aportuguesar "Post".
Barnabé, eu sugiro Posta. Que é o que nós mandamos. Mandámos uma postas para o blogue.
O que é que se passa com os intelectuais de esquerda? Nada está bem para estes gajos? Até a merda dos estrangeirismos os incomoda...
Aparece agora este gajo, caido de pára-quedas a querer definir os termos a serem utilizados na Blogosfera (está bem assim, ou incomoda-te?).
Barnabé e se fosses aportuguesar o caralho...Sim, porque afinal não vem no dicionário? Fico à espera de sugestões...
O Barnabé, André Belo, escreve um longo post sobre o dilema que enfrenta sobre a utilização do termo "Blog" ou o aportuguesado "Blogue".
Depois da explicação do Barnabé sobre a origem da palavra Blog, defendendo o aportuguesamento para "Blogue" remata com a dificuldade que encontra em aportuguesar "Post".
Barnabé, eu sugiro Posta. Que é o que nós mandamos. Mandámos uma postas para o blogue.
O que é que se passa com os intelectuais de esquerda? Nada está bem para estes gajos? Até a merda dos estrangeirismos os incomoda...
Aparece agora este gajo, caido de pára-quedas a querer definir os termos a serem utilizados na Blogosfera (está bem assim, ou incomoda-te?).
Barnabé e se fosses aportuguesar o caralho...Sim, porque afinal não vem no dicionário? Fico à espera de sugestões...
Carta a Arafat
Ontem fui comer qualquer coisa antes de ir ao cinema na Arrabida Shopping. Optei pelo Flunch e depois de estar sentado à mesa com a comida à frente reparei, ou melhor, os meus ouvidos repararam que era a noite do Karaoke. Depois de 15 minutos de tortura, pensei: Porque não entra por aqui dentro um homem-bomba e nos mata a todos?
Vaí daí pensei escrever uma carta ao Arafat:
Sr. Arafat,
Venho pela presente demonstrar a minha solidariedade pela causa Palestiniana. Faço-o, não porque sou comuna ou gosto de árabes, mas porque sou anti-semita. Os judeus são o cancro da mama da sociedade moderna. No passado, para o eliminar, acabávamos sempre por ficar sem uma mama ou duas: mas agora existem outras soluções. O que eu quero dizer é que existem alternativas aos ataques suicidas. A seguir vou enumerar:
1- Contratar a Adelaide Ferreira para gritar junto aos colonatos. Em pouco tempo eles piram-se
2- Contratar a Teresa Guilherme a entrar nua nos shoppings em Jerusalém. Centenas de pessoas morrerão do choque e sempre pode ser reutilizada.
3- Deitar propaganda gay sobre os céus de Israel. Os judeus virando paneleiros não se reproduzem e extinguem-se.
4- Importar pretos de África para a Palestina. Os Judeus não poderão bombardear a Palestina porque actualmente o preto é uma espécie protegida. Quem fizer mal a um preto está fodido.
5- Se a 4 não funcionar, utilizar pretos como homens-bomba. Digam-lhes que os explosivos são bananas que eles só podem desembrulhar quando chegarem à paragem do autocarro. Para além que ninguém desconfia de um preto.
Brevemente, irei escrever com mais ideias.
Por agora me despeço desejando, sinceramente, as maiores felicidades para a vossa causa.
Sebastião
Ontem fui comer qualquer coisa antes de ir ao cinema na Arrabida Shopping. Optei pelo Flunch e depois de estar sentado à mesa com a comida à frente reparei, ou melhor, os meus ouvidos repararam que era a noite do Karaoke. Depois de 15 minutos de tortura, pensei: Porque não entra por aqui dentro um homem-bomba e nos mata a todos?
Vaí daí pensei escrever uma carta ao Arafat:
Sr. Arafat,
Venho pela presente demonstrar a minha solidariedade pela causa Palestiniana. Faço-o, não porque sou comuna ou gosto de árabes, mas porque sou anti-semita. Os judeus são o cancro da mama da sociedade moderna. No passado, para o eliminar, acabávamos sempre por ficar sem uma mama ou duas: mas agora existem outras soluções. O que eu quero dizer é que existem alternativas aos ataques suicidas. A seguir vou enumerar:
1- Contratar a Adelaide Ferreira para gritar junto aos colonatos. Em pouco tempo eles piram-se
2- Contratar a Teresa Guilherme a entrar nua nos shoppings em Jerusalém. Centenas de pessoas morrerão do choque e sempre pode ser reutilizada.
3- Deitar propaganda gay sobre os céus de Israel. Os judeus virando paneleiros não se reproduzem e extinguem-se.
4- Importar pretos de África para a Palestina. Os Judeus não poderão bombardear a Palestina porque actualmente o preto é uma espécie protegida. Quem fizer mal a um preto está fodido.
5- Se a 4 não funcionar, utilizar pretos como homens-bomba. Digam-lhes que os explosivos são bananas que eles só podem desembrulhar quando chegarem à paragem do autocarro. Para além que ninguém desconfia de um preto.
Brevemente, irei escrever com mais ideias.
Por agora me despeço desejando, sinceramente, as maiores felicidades para a vossa causa.
Sebastião
Mensagem de Arafat II
Segundo os SMSC(*) Israel dispõe-se a ouvir Arafat com 2 condições:
1 - Ele não utilize intermediários
2 - Sejam utilizados os meios de comunicação habituais.
Aguarda-se a resposta de Arafat. O sitio onde ele se irá fazer explodir, como é hábito nestes casos, não será divulgado.
(*) Serviços Muito Secretos d´A Cagada
Segundo os SMSC(*) Israel dispõe-se a ouvir Arafat com 2 condições:
1 - Ele não utilize intermediários
2 - Sejam utilizados os meios de comunicação habituais.
Aguarda-se a resposta de Arafat. O sitio onde ele se irá fazer explodir, como é hábito nestes casos, não será divulgado.
(*) Serviços Muito Secretos d´A Cagada
Mensagem de Arafat
Yasser Arafat, Presidente da Autoridade Nacional Palestina, pediu o empenhamento da comunidade internacional para obrigar Israel a acabar com a ocupação e a colonização do seu país. Arafat enviou essa mensagem à Festa do Avante!, em conversa telefónica directa, a meio da tarde de sábado,com o camarada Albano Nunes, do Secretariado do CC do PCP.
In Jornal do Avante
Tou a imaginar o filme. Os comunas todos de pescoço esticado para o palco e um gajo de bigode, camisa de flanela aos quadrados aos gritos de emoção:
- O Camarada Arafat ligou, agradeceu o convite para a festa e pede-nos ajuda, pede-nos para obrigar Israel a desocupar o seu país.
O Arafat tinha sido convidado para actuar em palco, cantando o La bomba de Ricky Martin mas estava rouco e não pode vir.
Yasser Arafat, Presidente da Autoridade Nacional Palestina, pediu o empenhamento da comunidade internacional para obrigar Israel a acabar com a ocupação e a colonização do seu país. Arafat enviou essa mensagem à Festa do Avante!, em conversa telefónica directa, a meio da tarde de sábado,com o camarada Albano Nunes, do Secretariado do CC do PCP.
In Jornal do Avante
Tou a imaginar o filme. Os comunas todos de pescoço esticado para o palco e um gajo de bigode, camisa de flanela aos quadrados aos gritos de emoção:
- O Camarada Arafat ligou, agradeceu o convite para a festa e pede-nos ajuda, pede-nos para obrigar Israel a desocupar o seu país.
O Arafat tinha sido convidado para actuar em palco, cantando o La bomba de Ricky Martin mas estava rouco e não pode vir.
quarta-feira, setembro 10, 2003
Vaticano Pensou Canonizar Madre Teresa Sem Passar pela Beatificação
O Vaticano colocou em "séria consideração" a possibilidade de romper uma tradição de séculos proclamando Madre Teresa de Calcutá como santa de uma vez só, ultrapassando o degrau intermediário da beatificação, afirmaram ontem fontes eclesiásticas não identificadas citadas pela agência Reuters.
In Publico
Foda-se, isto é assunto sério... Que se fodam os Bibis e os Bóbós da Casa Pia e os incêndios, que se foda o défice, a crise do Iraque e a ameaça da Coreia do Norte. A Madre Teresa vai ser santa sem passar pela beatificação e sem receber 2 contos.
Vocês conseguem imaginar a importância para o mundo desta possivel decisão do Vaticano? Eu também não.
Será que a Madre vai dar conta do recado com tanta responsabilidade aos ombros?
O meu sonho sempre foi ser santo e agora abrem-se precedentes. Vou já começar a trabalhar para santo. A partir de hoje vou todos os dias dar de mamar à Mimi que trabalha numa esquina perto de minha casa. E mais, vou começar a ajudar os velhotes a atravessar os viadutos de peões. Isto nos dias que correm é pôr a vida em risco.
O Vaticano colocou em "séria consideração" a possibilidade de romper uma tradição de séculos proclamando Madre Teresa de Calcutá como santa de uma vez só, ultrapassando o degrau intermediário da beatificação, afirmaram ontem fontes eclesiásticas não identificadas citadas pela agência Reuters.
In Publico
Foda-se, isto é assunto sério... Que se fodam os Bibis e os Bóbós da Casa Pia e os incêndios, que se foda o défice, a crise do Iraque e a ameaça da Coreia do Norte. A Madre Teresa vai ser santa sem passar pela beatificação e sem receber 2 contos.
Vocês conseguem imaginar a importância para o mundo desta possivel decisão do Vaticano? Eu também não.
Será que a Madre vai dar conta do recado com tanta responsabilidade aos ombros?
O meu sonho sempre foi ser santo e agora abrem-se precedentes. Vou já começar a trabalhar para santo. A partir de hoje vou todos os dias dar de mamar à Mimi que trabalha numa esquina perto de minha casa. E mais, vou começar a ajudar os velhotes a atravessar os viadutos de peões. Isto nos dias que correm é pôr a vida em risco.
Curso de Broche
Para quem quiser imprimir e oferecer à namorada., carregue aqui
Vai fazer parte dos links úteis.
Para quem quiser imprimir e oferecer à namorada., carregue aqui
Vai fazer parte dos links úteis.
Necrologia
Existe agora um site de Necrologia cujo objectivo é proporcionar uma oportunidade de prestar homenagem aos falecidos através de páginas de homenagens ou através de mensagens.
Pessoalmente acho que a empresa está a ter uma visão um pouco redutora. Porque não também colocar uma página de insultos:
Preçario
Um simples insulto: Foste um Filho da puta - 5 euros
Um insulto e uma praga: Foste um cabrão repugnante e devias arder no inferno - 10 euros
Um insulto, uma praga e uma confissão: Foste um picha murcha toda a tua vida, a tua mulher só se vinha comigo e não podes ir para o céu porque os anjinhos não têm cornos -15 euros.
É isso que falta às empresas portuguesas, explorar eficientemente o mercado onde actuam.
Existe agora um site de Necrologia cujo objectivo é proporcionar uma oportunidade de prestar homenagem aos falecidos através de páginas de homenagens ou através de mensagens.
Pessoalmente acho que a empresa está a ter uma visão um pouco redutora. Porque não também colocar uma página de insultos:
Preçario
Um simples insulto: Foste um Filho da puta - 5 euros
Um insulto e uma praga: Foste um cabrão repugnante e devias arder no inferno - 10 euros
Um insulto, uma praga e uma confissão: Foste um picha murcha toda a tua vida, a tua mulher só se vinha comigo e não podes ir para o céu porque os anjinhos não têm cornos -15 euros.
É isso que falta às empresas portuguesas, explorar eficientemente o mercado onde actuam.
Vegetarianismo
Hoje no Jornal do Tarde vi uma nutricionista a falar dos vegetarianos. Pelos vistos, existem três tipos:
- Os Ovo-Lacto-Vegetarianos
- Os Lacto-vegetarianos
- Os vegetarianos puros
Estes últimos ao contrário dos dois primeiros não ingerem nenhuma proteina de origem animal.
Coloquei logo uma dúvida que espero que o leitor mais culto me ajude. As vegetarianas puras podem fazer broches?
Eu já não digo engolir porque isso comigo era a mesma coisa que beber uma vasilha de leite. Mas simplesmente chupar. É que antes da marsápio espirrar o Agros segrega outra substância proteica e que já contêm os pequenos girinos. Daí o "gozar fora" nao ser tão seguro quanto isso.
Por outro lado, ao espetar o chouriço não está a pobre vegetariana a comer carne também?
Dúvidas que me tiram o sono...
Hoje no Jornal do Tarde vi uma nutricionista a falar dos vegetarianos. Pelos vistos, existem três tipos:
- Os Ovo-Lacto-Vegetarianos
- Os Lacto-vegetarianos
- Os vegetarianos puros
Estes últimos ao contrário dos dois primeiros não ingerem nenhuma proteina de origem animal.
Coloquei logo uma dúvida que espero que o leitor mais culto me ajude. As vegetarianas puras podem fazer broches?
Eu já não digo engolir porque isso comigo era a mesma coisa que beber uma vasilha de leite. Mas simplesmente chupar. É que antes da marsápio espirrar o Agros segrega outra substância proteica e que já contêm os pequenos girinos. Daí o "gozar fora" nao ser tão seguro quanto isso.
Por outro lado, ao espetar o chouriço não está a pobre vegetariana a comer carne também?
Dúvidas que me tiram o sono...
terça-feira, setembro 09, 2003
Casamentos
Este sábado fui a um casamento. Começo a ser um especialista na matéria.
Tal como nos filmes pornográficos que obedecem à sequência:
1- broche para aquecer o gajo
2- minete para aquecer a gaja
3- cona, porque afinal é para isso que aqui estamos
4 - cu, porque isso é o verdadeiro gozo dos espectadores (cona é banal)
5 - Gajo a vir-se na cara da gaja (fim da festa)
Os casamentos tem a sua própria sequência:
1 - Espera do noivo na igreja e cumprimentos aos convidados (para a aquecer o gajo)
2- Espera da noiva no carro para que toda a gente esteja dentro da igreja (para aquecer a gaja)
3- Cerimónia na Igreja porque afinal é para isso que aqui estamos
4- Copo de água - o verdadeiro gozo dos convivas
5 - Partida dos noivos para casa - fim da festa
Os casamentos tem sempre coisas em comum que eu até hoje não compreendo. Qual o significado do noivo entregar charutos aos convidados masculinos? Eu depreendo o seguinte:
- Ok amigos, fiquem-me lá com o chouriço que já não vou precisar mais dele.
Em contrapartida a noiva entrega um raminho miniatura de flores:
- E já agora peguem lá este raminho para lhe fazer o enterro.
O proximo casamento a que eu fôr vou pegar no charuto e vou enterrá-lo ao jardim, pondo-lhe o raminho por cima. Depois escrevo o epitáfio:
"Aqui jaz o piço de Vitor Lourenço. Saudades das suas amigas. Nunca te esqueceremos."
Em vez de o cremar na boca como é o costume actual.
Outra analogia semelhante é o ramo da noiva. Esse é mesmo para enterrar o gajo por inteiro e não apenas o piço. E depois a gaja tem ainda a lata de atirar o ramo para outra amiga enterrar o próximo. As gajas a saltar para o ramo da noiva é a coisa mais deprimente que eu assisti até hoje. A minha vontade era acompanhar essa actuação da noiva com um megafone e fazer um relato à Gabriel Alves:
- E aqui estamos para mais um atiranço de ramo. Do lado direito temos o grupo de solteiras aqui da festa e do lado esquerdo a mais recente desencalhada. Deve ter sido um rebocador potente para arrastar este navio do fundo do lodo. Os camafeus estão já prontos para o confronto posicionando-se na primeira fila e saltitando para aquecer as pernitas de suino. As restantes participantes estão mais calmas, julgando elas que podem desencalhar quando lhes apetecer. Comigo desencalhavam mas era so por hoje, amanhã devolvia-as ao estaleiro. E o confronto está prestes a começar, a noiva prepara-se para atirar o ramo, uma... duas... três.. e lá vai. Meu Deus!!! Um dos camafeus saltou mais alto do que as outras mas decepou os dedos das mãos na ventoinha do tecto. E agora? Para que serve uma gaja só com polegares? é o fim do festa meus senhores...
E assim se passa mais um casamento, os noivos partem felizes e contentes para casa com as latas amarradas ao carro como um louco entra com um sorriso no quarto da injecção letal.
Este sábado fui a um casamento. Começo a ser um especialista na matéria.
Tal como nos filmes pornográficos que obedecem à sequência:
1- broche para aquecer o gajo
2- minete para aquecer a gaja
3- cona, porque afinal é para isso que aqui estamos
4 - cu, porque isso é o verdadeiro gozo dos espectadores (cona é banal)
5 - Gajo a vir-se na cara da gaja (fim da festa)
Os casamentos tem a sua própria sequência:
1 - Espera do noivo na igreja e cumprimentos aos convidados (para a aquecer o gajo)
2- Espera da noiva no carro para que toda a gente esteja dentro da igreja (para aquecer a gaja)
3- Cerimónia na Igreja porque afinal é para isso que aqui estamos
4- Copo de água - o verdadeiro gozo dos convivas
5 - Partida dos noivos para casa - fim da festa
Os casamentos tem sempre coisas em comum que eu até hoje não compreendo. Qual o significado do noivo entregar charutos aos convidados masculinos? Eu depreendo o seguinte:
- Ok amigos, fiquem-me lá com o chouriço que já não vou precisar mais dele.
Em contrapartida a noiva entrega um raminho miniatura de flores:
- E já agora peguem lá este raminho para lhe fazer o enterro.
O proximo casamento a que eu fôr vou pegar no charuto e vou enterrá-lo ao jardim, pondo-lhe o raminho por cima. Depois escrevo o epitáfio:
"Aqui jaz o piço de Vitor Lourenço. Saudades das suas amigas. Nunca te esqueceremos."
Em vez de o cremar na boca como é o costume actual.
Outra analogia semelhante é o ramo da noiva. Esse é mesmo para enterrar o gajo por inteiro e não apenas o piço. E depois a gaja tem ainda a lata de atirar o ramo para outra amiga enterrar o próximo. As gajas a saltar para o ramo da noiva é a coisa mais deprimente que eu assisti até hoje. A minha vontade era acompanhar essa actuação da noiva com um megafone e fazer um relato à Gabriel Alves:
- E aqui estamos para mais um atiranço de ramo. Do lado direito temos o grupo de solteiras aqui da festa e do lado esquerdo a mais recente desencalhada. Deve ter sido um rebocador potente para arrastar este navio do fundo do lodo. Os camafeus estão já prontos para o confronto posicionando-se na primeira fila e saltitando para aquecer as pernitas de suino. As restantes participantes estão mais calmas, julgando elas que podem desencalhar quando lhes apetecer. Comigo desencalhavam mas era so por hoje, amanhã devolvia-as ao estaleiro. E o confronto está prestes a começar, a noiva prepara-se para atirar o ramo, uma... duas... três.. e lá vai. Meu Deus!!! Um dos camafeus saltou mais alto do que as outras mas decepou os dedos das mãos na ventoinha do tecto. E agora? Para que serve uma gaja só com polegares? é o fim do festa meus senhores...
E assim se passa mais um casamento, os noivos partem felizes e contentes para casa com as latas amarradas ao carro como um louco entra com um sorriso no quarto da injecção letal.
O melhor
Se há coisa que é consensual na blogosfera é que reúne os melhores em tudo. Basta ver as mensagens de boas vindas aos novos blogs. São todos escritos por "o jovem jornalista mais prometedor", "o autor das melhores crónicas de costumes", "o fascista mais simpático", "o analfabeto funcional mais educado" ou o "mais rápido batedor de punhetas sem uso de meios mecânicos" - Numa adaptação do Bolinha: "Gajo normal não entra".
Entusiasmado pela verificação deste facto decidi enfir o barrete e assumir a diferença. Uma advertência: Alto aí com as intrepretações erradas de "assumir" e "diferença". Eu sou um gajo que pensa de cima para baixo. Ser diferente começa na cabeça e não no rabo.
Face à análise dos factos eu devo ser o melhor em alguma coisa. O problema é descobrir em quê. Aí está ao que vou dedicar os próximos dias e posts.
Se há coisa que é consensual na blogosfera é que reúne os melhores em tudo. Basta ver as mensagens de boas vindas aos novos blogs. São todos escritos por "o jovem jornalista mais prometedor", "o autor das melhores crónicas de costumes", "o fascista mais simpático", "o analfabeto funcional mais educado" ou o "mais rápido batedor de punhetas sem uso de meios mecânicos" - Numa adaptação do Bolinha: "Gajo normal não entra".
Entusiasmado pela verificação deste facto decidi enfir o barrete e assumir a diferença. Uma advertência: Alto aí com as intrepretações erradas de "assumir" e "diferença". Eu sou um gajo que pensa de cima para baixo. Ser diferente começa na cabeça e não no rabo.
Face à análise dos factos eu devo ser o melhor em alguma coisa. O problema é descobrir em quê. Aí está ao que vou dedicar os próximos dias e posts.
segunda-feira, setembro 08, 2003
quinta-feira, setembro 04, 2003
A vaga de calor é uma situação anormal...
... porque se fosse normal seria seguido um processo normal:
1. Noticia importada de França (Publico, Expresso) ou R.U/E.U. (DN, Indy, Expresso)
2. Polémica na discussão da situação. Ponto único: QUEM É QUE TEVE A CULPA? (PP/PSD - A culpa é do PS que nos habituou ao frio, PS - Dada a sua gravidade não vamos politizar a situação mas não podemos deixar de salientar que o ministro é um incompetente, PCP - A culpa é do grande capital que deseja promover o modelo de desenvolvimento sol, praia, serviços com prejuizos imediatos para o trabalhador, BE - A culpa é da globalização)
3. Extinção da vaga de calor por decreto governamental.
4. A vaga de calor não se extingue.
5. Abre-se uma comissão de inquérito
6. O processo é esquecido e depois relembrado conforme as conveniências dos directores, editores e chefes de redacção.
7. A comissão descobre o culpado: um jardineiro de 65 anos e inimputável.
8. O processo prescreve.
... porque se fosse normal seria seguido um processo normal:
1. Noticia importada de França (Publico, Expresso) ou R.U/E.U. (DN, Indy, Expresso)
2. Polémica na discussão da situação. Ponto único: QUEM É QUE TEVE A CULPA? (PP/PSD - A culpa é do PS que nos habituou ao frio, PS - Dada a sua gravidade não vamos politizar a situação mas não podemos deixar de salientar que o ministro é um incompetente, PCP - A culpa é do grande capital que deseja promover o modelo de desenvolvimento sol, praia, serviços com prejuizos imediatos para o trabalhador, BE - A culpa é da globalização)
3. Extinção da vaga de calor por decreto governamental.
4. A vaga de calor não se extingue.
5. Abre-se uma comissão de inquérito
6. O processo é esquecido e depois relembrado conforme as conveniências dos directores, editores e chefes de redacção.
7. A comissão descobre o culpado: um jardineiro de 65 anos e inimputável.
8. O processo prescreve.
Portugal é um país extraordinário
Chegados de férias de Paris com as ideias da moda na maleta os amigos da "Onsa" decidem publicar um relatório cientifico(?) onde (por extrapolação de 2 observações (!!!)) estimam o número de mortos pela vaga de calor em 1316 (dos quais 129 mortos com menos de 45 anos(!!!)).
Entretanto o ministro é chamado ao parlamento para explicações e mete os pés pelas mãos. Os jornalistas indignam-se e pedem ar condicionado para o povo já! Conclusão: A culpa é do Benfica que deixou falir a velha FNAC e com ela o comendador vermelho.
Chegados de férias de Paris com as ideias da moda na maleta os amigos da "Onsa" decidem publicar um relatório cientifico(?) onde (por extrapolação de 2 observações (!!!)) estimam o número de mortos pela vaga de calor em 1316 (dos quais 129 mortos com menos de 45 anos(!!!)).
Entretanto o ministro é chamado ao parlamento para explicações e mete os pés pelas mãos. Os jornalistas indignam-se e pedem ar condicionado para o povo já! Conclusão: A culpa é do Benfica que deixou falir a velha FNAC e com ela o comendador vermelho.
O Português é uma l?ngua morta
Os novos paneleirotes da língua portuguesa -e da ortografia em geral-
Na senda do elucidativo comentário que recebi dum vulgar e recalcado paneleirote a respeito do meu último post, cheguei à conclusão de que o português é uma língua morta. Pelo menos para os panascas. De facto, dois minutos de reflexão séria sobre o assunto, sob o efeito das manifestações de carinho oral por parte da Lucinha, serviram para que, rapidamente, se-me-fizesse luz sobre o vosso ponto de vista. Fora eu rabichona como vós (longe vá o agoiro!!) também eu, em vez de me dedicar à iluminada lista de actividades que gosto de praticar (dominação sado de raparigas incautas, leitura de bons jornais diários, injecção convicta de saudáveis doses de estupefacientes importados, etc...) tentaria ocupar o meu triste tempo intra-enrrabadela na estúpida epopeia da busca do erro ortográfico em qualquer texto que fosse editado. Fazes bem, ó "toucoamosca"! Estamos contigo! Sempre fomos grandes devotos da Edite Estrela e das suas não menos peregrinas filhas. Por mim defendo desde já, e como sempre, a abolição das estúpidas regras de acentuação, completamente terceiro-mundistas e que só servem os interesses da paneleiragem que não tem mais nada que fazer senão que andar à procura de quem as corrompa...
Na senda do elucidativo comentário que recebi dum vulgar e recalcado paneleirote a respeito do meu último post, cheguei à conclusão de que o português é uma língua morta. Pelo menos para os panascas. De facto, dois minutos de reflexão séria sobre o assunto, sob o efeito das manifestações de carinho oral por parte da Lucinha, serviram para que, rapidamente, se-me-fizesse luz sobre o vosso ponto de vista. Fora eu rabichona como vós (longe vá o agoiro!!) também eu, em vez de me dedicar à iluminada lista de actividades que gosto de praticar (dominação sado de raparigas incautas, leitura de bons jornais diários, injecção convicta de saudáveis doses de estupefacientes importados, etc...) tentaria ocupar o meu triste tempo intra-enrrabadela na estúpida epopeia da busca do erro ortográfico em qualquer texto que fosse editado. Fazes bem, ó "toucoamosca"! Estamos contigo! Sempre fomos grandes devotos da Edite Estrela e das suas não menos peregrinas filhas. Por mim defendo desde já, e como sempre, a abolição das estúpidas regras de acentuação, completamente terceiro-mundistas e que só servem os interesses da paneleiragem que não tem mais nada que fazer senão que andar à procura de quem as corrompa...
terça-feira, setembro 02, 2003
A esquerda e os emigrantes
A esquerda e os emigrantes
Tal como havia prometido antes de me ter retirado de circulação por motivo de obrigatoriedade de reconversão forçada (como vos contei) à realidade surge hoje a primeira crónica da minha intérpida intrusão no misterioso mundo da esquerda.
Nessas andanças decidi tentar frequentar uma praia (escolhi uma praia do Norte) com uma exemplar típica daquilo a que nos habituamos a chamar "a malta de esquerda". No caso, um exeplo acabado da "esquerda-chique-mas-socialmente-extremamente-sensível". Notei que na minha companhia estava uma rapariga socialmente muito evoluída. Não gostou quando cuspi para o chão, foi sem agrado que acolheu o "vai pró caralho preto de merda!" com que simpáticamente acolhi o vendedor de artesanato cabo-verdiano à entrada da praia e mostrou-se ligeiramente desagradada com a breve sova que tive que dar a um casal de homosexuais que se preparava para enroscar na zona de dunas. Era, certificadamente, uma rapariga de esquerda, pensei.
Foi pois com espanto que percebi que toda a preocupação burguesa para com as minorias dava lugar a um ódio que deverei apelidar não menos que fascista, ou mesmo "hitleriano" contra qualquer emigrante português que se cruzasse conosco.
É certo que não aprovo das hordas de emigras que invadem Portugal em Agosto. Tenho pena, e sempre o disse, que não se decida pela reconversão enérgica dessa gentalha toda, mais as colchas e as cassetes de Tony Carreira, a campos de concentração no nordeste transmontano. Não aprecio especialmente o típico jogo de "enterra a criança na areia" que com tanto afinco teimam em praticar nas nossas praias. Abomino também os "Deo" os "Jean Claude" e as "Sabines" todas que berram sem parar e enchem tudo de areia. Mas porra! Eu sou um niilista potencialmente fascho que se está nas tintas para as minorias e mesmo assim a minha repulsa por emigras não se compara à do militante comum num partido de esquerda! O que se passa com a malta de esquerda?!?! Que têm eles contra os emigras?! Será como os vêm como desertores à luta contra Salazar?! (Ainda isso?!) Será que os preocupa o revanchismo novo-rico e pouco instruído de quem não sabe mais para além do querer ganhar dinheiro para construir vivendas e comprar Renaults com aeleron!? Pois bem meus amiguinhos de esquerda...é esse, no fundo, o país que têm...é essa a classe oprimida que tanto querem "salvar"...a questão é que ela, se calhar, não quer ser salva...
Tal como havia prometido antes de me ter retirado de circulação por motivo de obrigatoriedade de reconversão forçada (como vos contei) à realidade surge hoje a primeira crónica da minha intérpida intrusão no misterioso mundo da esquerda.
Nessas andanças decidi tentar frequentar uma praia (escolhi uma praia do Norte) com uma exemplar típica daquilo a que nos habituamos a chamar "a malta de esquerda". No caso, um exeplo acabado da "esquerda-chique-mas-socialmente-extremamente-sensível". Notei que na minha companhia estava uma rapariga socialmente muito evoluída. Não gostou quando cuspi para o chão, foi sem agrado que acolheu o "vai pró caralho preto de merda!" com que simpáticamente acolhi o vendedor de artesanato cabo-verdiano à entrada da praia e mostrou-se ligeiramente desagradada com a breve sova que tive que dar a um casal de homosexuais que se preparava para enroscar na zona de dunas. Era, certificadamente, uma rapariga de esquerda, pensei.
Foi pois com espanto que percebi que toda a preocupação burguesa para com as minorias dava lugar a um ódio que deverei apelidar não menos que fascista, ou mesmo "hitleriano" contra qualquer emigrante português que se cruzasse conosco.
É certo que não aprovo das hordas de emigras que invadem Portugal em Agosto. Tenho pena, e sempre o disse, que não se decida pela reconversão enérgica dessa gentalha toda, mais as colchas e as cassetes de Tony Carreira, a campos de concentração no nordeste transmontano. Não aprecio especialmente o típico jogo de "enterra a criança na areia" que com tanto afinco teimam em praticar nas nossas praias. Abomino também os "Deo" os "Jean Claude" e as "Sabines" todas que berram sem parar e enchem tudo de areia. Mas porra! Eu sou um niilista potencialmente fascho que se está nas tintas para as minorias e mesmo assim a minha repulsa por emigras não se compara à do militante comum num partido de esquerda! O que se passa com a malta de esquerda?!?! Que têm eles contra os emigras?! Será como os vêm como desertores à luta contra Salazar?! (Ainda isso?!) Será que os preocupa o revanchismo novo-rico e pouco instruído de quem não sabe mais para além do querer ganhar dinheiro para construir vivendas e comprar Renaults com aeleron!? Pois bem meus amiguinhos de esquerda...é esse, no fundo, o país que têm...é essa a classe oprimida que tanto querem "salvar"...a questão é que ela, se calhar, não quer ser salva...
De volta à Realidade
De volta à Realidade
Se bem que acredito que a sensatez de muitos de vós não vos levou a indagar acerca da minha ausência, é com prazer que comunico ao mundo o meu regresso ao invevitável e tenebroso universo dos Blogs. Como muitos portugueses aproveitei o mês de Agosto para mandar a porra do trabalho às malvas e rumar para paragens onde, e cito "Pougues", "o whisky corre em rios, as mulheres abundam e o sol brilha". Volto agora renovado depois de mais uma reconfortante estadia no "Centro de recuperação Charles Lapirre para homens com têndencias sexuais especialmente aviltantes e perturbadoras da paz pública" ao aproveito para deixar o meu reiterado bem-haja. Hoje sei que sou um homem novo. Não mais defenderei a prática de zoófilia na via pública, o uso de estimuladores elétricos para os mamilos em lugares de culto religioso, a inserção de legumes floriáceos nos orifícios corporais quando praticada em áreas de banho concessionadas. E mais. Sinto que esta minha nova personalidade, digamos, mais reluzente, poderá benificiar "A Cagada" com contributos de um teor mais positivo, que é o que todos queremos para esta nova época que se avizinha.
Se bem que acredito que a sensatez de muitos de vós não vos levou a indagar acerca da minha ausência, é com prazer que comunico ao mundo o meu regresso ao invevitável e tenebroso universo dos Blogs. Como muitos portugueses aproveitei o mês de Agosto para mandar a porra do trabalho às malvas e rumar para paragens onde, e cito "Pougues", "o whisky corre em rios, as mulheres abundam e o sol brilha". Volto agora renovado depois de mais uma reconfortante estadia no "Centro de recuperação Charles Lapirre para homens com têndencias sexuais especialmente aviltantes e perturbadoras da paz pública" ao aproveito para deixar o meu reiterado bem-haja. Hoje sei que sou um homem novo. Não mais defenderei a prática de zoófilia na via pública, o uso de estimuladores elétricos para os mamilos em lugares de culto religioso, a inserção de legumes floriáceos nos orifícios corporais quando praticada em áreas de banho concessionadas. E mais. Sinto que esta minha nova personalidade, digamos, mais reluzente, poderá benificiar "A Cagada" com contributos de um teor mais positivo, que é o que todos queremos para esta nova época que se avizinha.
O fim do verão
Fui à praia no fim de semana para descobrir que o nudismo está muito em voga aqui para as minhas bandas. Mais homens. Mas ainda assim se viu alguma perna aberta de rego a pedir semeadura. Quanto à plantação a moda do Verão é mesmo a rapadela com um tufo bonsai decorativo vulgo, o "miminho" . Que pena que volte o Outono, o cair da folha e o vestir da roupa.
Fui à praia no fim de semana para descobrir que o nudismo está muito em voga aqui para as minhas bandas. Mais homens. Mas ainda assim se viu alguma perna aberta de rego a pedir semeadura. Quanto à plantação a moda do Verão é mesmo a rapadela com um tufo bonsai decorativo vulgo, o "miminho" . Que pena que volte o Outono, o cair da folha e o vestir da roupa.
segunda-feira, setembro 01, 2003
Carlos Cruz
Depois da mensagem encriptada de Carlos Cruz em que se mencionava o verão de S. Martinho e fazer amigos na prova de água-pé, aparece agora uma segunda: "os caramelos fazem mal às crianças". Esta última parece-me bem mais fácil de decifrar. Os caramelos foram desde a antiguidade utilizados pelos pedófilos para aliciar crianças. Centenas de pedófilos deslocam-se a Espanha todos os anos para adquirir estes objectos a custos mais reduzidos. No entanto esta frase diz-nos algo mais. Carlos Cruz alega que são os caramelos que fazem mal às crianças e não o pedófilo propriamente. A Cagada teve acesso a informações previligiadas em que um grupo de médicos está a investigar, a soldo do arguido, que os caramelos tem substancias que induzem as crianças a praticas sexuais. Ficaremos à espera de mais mensagem para, em primeira mão, decifrarmos o seu conteudo.
Depois da mensagem encriptada de Carlos Cruz em que se mencionava o verão de S. Martinho e fazer amigos na prova de água-pé, aparece agora uma segunda: "os caramelos fazem mal às crianças". Esta última parece-me bem mais fácil de decifrar. Os caramelos foram desde a antiguidade utilizados pelos pedófilos para aliciar crianças. Centenas de pedófilos deslocam-se a Espanha todos os anos para adquirir estes objectos a custos mais reduzidos. No entanto esta frase diz-nos algo mais. Carlos Cruz alega que são os caramelos que fazem mal às crianças e não o pedófilo propriamente. A Cagada teve acesso a informações previligiadas em que um grupo de médicos está a investigar, a soldo do arguido, que os caramelos tem substancias que induzem as crianças a praticas sexuais. Ficaremos à espera de mais mensagem para, em primeira mão, decifrarmos o seu conteudo.
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