Pedintes
Ontem parei num semáforo a caminho da Trofa e fiquei a cerca de 5 ou 6 carros do cruzamento. De repente, reparo numa jovem de carteira ao ombro, cujas mamas se escondiam por detrás das letras D & G, respectivamente, impressas numa t-shirt que, juntamente com as calças de ganga justas, lhe recortavam a silhueta como um jarrão chinês, alto e esguio. A rapariga andava a entregar um papel dobrado ao meio às janelas dos carros e reparei que alguns dos automobilistas o devolviam acrescido de algo que não pude confirmar ser dinheiro. E não pude confirmar porque o filho da puta do semáforo virou quando ela se ia aproximar de mim e o gajo de trás buzinou. Fiquei fodido. Mas será que ficaria tão fodido se fosse uma cigana arremelada ou um desses cabrões que andam com uma escova e um esguicho a engordurar os vidros ao pessoal? Não!!! E não porque a jovem tinha uma bom plano de marketing correctamente suportado pelos quatro P's: Pose, Pinta, Peida e Pêssegos. Tinha imagem e vendia o que quer que fosse a mim ou a qualquer outro gajo. Eu já estava a imaginar ela a limpar-me o pára-brisas com os marmelos e a sorrir com aquele ar de gaja do leste que sabe do que gosta... E não precisava de prostituir-se... Era um trabalho limpo. De qualquer forma isto só vem provar o que o meu avo dizia: "quem tem uma cona tem tudo quem não tem, tem um caralho".
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